Funcionária da Receita Federal ajuda Equador dar calote no Brasil

PARA PIOREditorial do Globo

Poderia ser enredo de ficção política, pois não é sempre que um governo gasta dinheiro do contribuinte a favor de um outro Estado, para que este contrarie interesses do país.

É o que o governo Lula fez, conforme revelou O GLOBO, ao ceder ao Equador a funcionária da Receita Federal Maria Lúcia Fatorelli, para que ela ajudasse numa auditoria na dívida externa, de que resultaria o calote de quase meio bilhão de dólares dado no BNDES.

À custa do contribuinte, o governo permitiu que o presidente equatoriano, Rafael Correa, buscasse alguma fundamentação "técnica" para dar um calote no Brasil, cuja conta cairá também sobre o Erário. É mais uma das inúmeras ambigüidades do governo Lula ditadas por desvios ideológicos. Ora, a tal "auditoria" na dívida externa é bandeira antiga desfraldada no PT por correntes partidárias mais radicalmente anticapitalistas e autoritárias. Tanto que, por pressão desses grupos, o assunto foi incluído na Constituição de 88, indo fazer parte de um entulho de artigos inexeqüíveis e, por isso, jamais regulamentados. Como o do tabelamento dos juros.

Tendo os espaços reduzidos para agir depois que o PT chegou ao poder em Brasília e precisou engavetar propostas irreais para o país, alguns defensores da tese migraram para legendas mais à esquerda, como o PSOL. E, descobre-se agora, graças à reportagem, que essa militância passou a atuar na assessoria de governos como o de Correa, contra interesses do Brasil, e, mais grave, com apoio do próprio governo brasileiro, como ocorreu com a funcionária da Receita Federal, e também ex-presidente da Unafisco, sindicato dos auditores fiscais, filiado à CUT

Outro aspecto do caso é a cada vez mais visível estratégia de confrontação com o Brasil seguida por Equador, Bolívia e Paraguai, tendo por trás o "bolivariano" Hugo Chávez, que enxerga em Lula uma liderança concorrente. Por isso, Chávez tem funcionado sempre como um incentivador de ações contra o Brasil nesses países. Daí a Alba (Alternativa Bolivariana para as Américas), em que Chávez e Fidel dão as cartas, ter emitido nota a favor do calote dado por Correa no Brasil, um gesto de agressão.

Brasília acertou ao elevar o tom de voz com o Equador e chamar de volta o embaixador para "consultas", um estágio anterior ao rompimento de relações, como estabelecem os rituais da diplomacia. Mas, por causa da diplomacia de afinidades ideológicas, perdeu muito tempo, e hoje há o risco de o país sofrer um calote de até US$5 bilhões, e por parte de quem foi incensado por Lula como líderes que mudariam a história latino-americana. Até poderá ser, mas para pior.



COMENTÁRIO
A Gabriela, visitando o
Blog do Senador Álvaro Dias, nos trouxe, de lá, um comentário bastante apropriado sobre o assunto “Calote”. O comentarista assinou como “Zé do Coco”, e republicamos abaixo:

Author: Zé do Coco
Antonio da Silva, vou tentar lhe explicar o que há por trás desses empréstimos que o chupa-cabras de nove dedos vem fazendo. Convém lembrar em primeiro lugar que ele é um dos fundadores do Foro de São Paulo, entidade supostamente criada com o objetivo apenas de servir como instrumento para troca de ideias para os partidos de esquerda latino-americanos.

O objetivo real é implantar o comunismo onde for possível, porque são todos saudosistas do império soviético e sua política genocida.

O que o energúmeno petista está fazendo é apenas obedecer as ordens de seus verdadeiros chefes que nunca aparecem de cara aberta para que saibamos quem realmente manda neste País. Ele apenas está executando a agenda previamente estabelecida pelo Foro de São Paulo.

Um dos que figuram como auxiliares seus é aquele cara-de-ratazana do Marco Aurélio Garcia que, de relações internacionais entende tanto quanto o Lula entende de física quãntica, mas que é um escudeiro fiel do Foro de São Paulo.

Mas, no tal foro ninguém precisa "entender" de nada, basta fixar a mente pervertida no plano comum que é implantar o comunismo. Até aqui o Lula tem distribuído onde melhor convenha. Dinheiro SEU, Antonio. Dinheiro que seria mais bem aplicado em aprimorar o sistema educacional brasileiro em favor de seus filhos. E na melhoria da qualidade do sistema de saúde, que hoje está entre os piores do mundo.

Um dos objetivos dessa gentalha é se eternizar no poder. A todo custo. TODO, entendeu? Até ao custo de SUA vida e da vida dos SEUS filhos.




AHMADINEJAD QUER SE ALIAR AO BRASIL PARA REFORMAR SISTEMA FINANCEIRO GLOBAL

Depois de usar o pódio da ONU para fazer mais um discurso inflamado contra o Ocidente e repetir que o fim de Israel está próximo, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que conta com uma aliança com o Brasil para a promoção de uma ampla reforma do sistema financeiro mundial.

"Hoje, mais do que nunca, o terreno está preparado para uma cooperação entre Irã e Brasil, a fim de estabelecermos um sistema econômico mais justo", disse Ahmadinejad à Folha, momentos depois de discursar na Conferência da ONU de Financiamento para o Desenvolvimento, em Doha.

Enquanto aguardavam Ahmadinejad terminar um encontro com o premiê da República Centro-Africana, membros de sua delegação comentavam com orgulho as semelhanças entre o discurso do líder iraniano e o do presidente Lula contra o sistema financeiro.

No plenário da ONU, Ahmadinejad acusou várias vezes o "bloco capitalista" pela crise, sem deixar de lado as teorias conspiratóras antiamericanas. Entre elas, a de que o governo americano estendeu a crise ao resto do mundo para compensar suas perdas. "Alguns acreditam que os acontecimentos recentes são uma grande jogada dos EUA para enfraquecer seus rivais e atrair suas riquezas para a economia americana", disse Ahmadinejad, que acusou os EUA de "confiscar mais de US$ 300 bilhões" em reservas de países árabes depositadas no país.

Para finalizar, como de hábito, pregou o fim de Israel. "O regime sionista chegou ao fim da linha." Os representantes de Israel e dos EUA, que haviam se retirado do salão pouco antes de Ahmadinejad subir ao pódio, não presenciaram os aplausos recebidos pelo líder iraniano. (MN) –
Folha UOL



O RENASCIMENTO DA IDEOLOGIA FASCISTA
O ataque terrorista que vitimou cerca de 200 pessoas em Mumbai, na Índia, na semana passada mostrou a face mais dura do fundamentalismo islâmico. Assassinou uma vez mais alguns inocentes para com os corpos à mostra atrair o interesse da mídia sobre sua ideologia, disseminando também o pânico e o horror. Esse tipo de ação tem provocado no Ocidente e no Oriente um ácido debate sobre a natureza do Islã. Por Jacques A. Wainberg * - Jornal Zero Hora

Aos olhos liberais, islâmicos e ocidentais, o ataque em Mumbai reforçou o argumento de que o efeito mais perverso desse tipo de ocorrência é tornar o já tenso diálogo inter-religioso, étnico e intercultural ainda mais difícil. Os intelectuais têm estado à frente deste debate. Oriana Fallaci, David Horowitz, Tariq Ramadan, Bat Ye’Or, Allan Finkelkraut, Ibn Warraq, Bernard-Henry Lévy, Ian Buruma, Edward Said, Bernard Lewis, Ayaan Hirsi Ali, Christopher Hitchens, Paul Berman, Paul Johnson e muitos outros em várias partes do mundo têm se manifestado numa e noutra direção, ora defendendo o Islã, ora atacando suas virtudes; ora defendendo o Ocidente, ora atacando o liberalismo. Ou seja, o conflito de idéias sobre a natureza do terrorismo em geral, e do islâmico em particular, parece ser ao mesmo tempo entre civilizações e nas civilizações.

No Brasil, esta reflexão é menos intensa. O assassinato cruel e sem sentido de inocentes parece ser problema de outros. Tendemos por isso a pensar que a fome e a desigualdade social são as causas principais que explicam o tipo de crime como o realizado na Índia. Muitos transferem a solidariedade que têm aos fracos e desvalidos a Al-Qaeda e seus simpatizantes.

A cegueira dessa gente não poderia ser mais cruel. É difícil afirmar, mas é necessário: tais grupos nacionais estão dando guarida à velha e conhecida ideologia fascista agora disfarçada sob turbantes. A luta interna que ora se desenrola entre as tendências teológicas do Islã interessa agora por isso mesmo a todos nós. O que dizem, pensam e fazem seus educadores, pensadores e políticos sobre si mesmos é algo que nos diz respeito também.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa diplomacia há décadas tem se mostrado subserviente. No governo Lula foi entregue a um comunista lobotomizado que parece defender interesses de todos menos do Brasil. Agora estamos emprestando funcionários brasileiros (diga-se de passagem, traidores) com o objetivo específico de prejudicar o Brasil. Quando esse governo terminar o país estará falido, dividido e a República esfacelada.