Lula e Morales assinarão créditos para estradas bolivianas dia 15

O Lula da Silva e o governante da Bolívia, Evo Morales, se reunirão no próximo dia 15 em uma cidade fronteiriça para assinar a concessão de novos créditos destinados a projetos de integração viária no país andino. Morales disse que o encontro foi confirmado por Lula durante as cúpulas realizadas na última semana passada na Costa do Sauípe, na Bahia.

O Brasil financiará a pavimentação da estrada que liga Villa Tunari, na região cocaleira do departamento de Cochabamba, e a localidade de San Ignacio de Moxos, em Beni. Em julho último, Lula visitou a cidade amazônica de Riberalta, em Beni, para anunciar um crédito de US$ 230 milhões destinado a uma estrada que permita unir La Paz à fronteira com o Brasil. EFE via
Portal terra




NEGLIGÊNCIA FEDERAL NAS RODOVIAS BRASILEIRAS
Dos 3 BI destinados a obras, menos de10% foram utilizados

Este material é de novembro (mês passado), publicado no portal da Transaltransportes.

“Apesar do embalo do PAC com a construção de novas estradas, o governo federal tem negligenciado as rodovias já existentes, deixando milhares de quilômetros esburacados às vésperas das chuvas de verão.

Reportagem de Leila Suwwan publicada no GLOBO mostra que, segundo dados do Orçamento federal, menos de 10% dos R$ 3 bilhões destinados a obras de manutenção e recuperação em 2008 foram utilizados até o início de novembro. É o pior desempenho dos últimos anos.

Os dados mais recentes sobre o tema, da pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) de 2007, apontaram que mais da metade (54,5%) das rodovias brasileiras - cerca de 47 mil quilômetros - estavam em condição péssima, ruim ou regular. Para recuperar a malha viária, seriam necessários investimentos de R$ 23,4 bilhões apenas em reparos e recapeamento asfáltico. Mas os orçamentos para os reparos do asfalto em 2006 e 2007 ficaram na média de R$ 3 bilhões ao ano, sendo que menos da metade dessa verba foi efetivamente utilizada.” Você continua lendo a matéria
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IRRESPONSABILIDADE CRIMINOSA
Ontem, publicamos sobre os resultados parciais desse Natal violento nas estradas do país. Parte dos acidentes foi atribuída à negligência dos motoristas, mas, as péssimas condições das estradas - agravadas pelas chuvas - respondem pela outra parte das fatalidades. Esse descaso com as nossas estradas, com as nossas vidas, deveria ser tratado como um crime de responsabilidade do governo federal. Lula ao invés de usar nossos impostos para salvar vidas nas estradas, acha mais importante construir estradas no país do vizinho. E pior: investe na Bolívia mesmo sabendo que o calote vai ser certeiro, sem dúvida, um crime de desvio de dinheiro. Por Gaúcho/Gabriela





A NOVA GUERRA DO PARAGUAI


O contencioso político que o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, constrói em torno da usina hidrelétrica de Itaipu coloca mais uma vez a diplomacia brasileira em estado de desconforto com os seus vizinhos.

Mais uma vez, o projeto de unidade político-ideológica do continente, concebido pelo Fórum de São Paulo, esbarra em conflitos de interesse, freqüentemente ditados por questões de conveniência política interna, associadas a velhos recalques históricos, que marcaram por anos as relações da América Espanhola com a América Portuguesa. Por Noblat – O Globo - Leia material completo -
A nova Guerra do Paraguai




NOVA RESERVA “FECHA” FRONTEIRA DO BRASIL NA REGIÃO AMAZÔNICA
FUNAI conclui relatório de terra indígena no limite com Colômbia e Venezuela. Militares temem criação de reserva no norte do país, mas Funai nega riscos; STF deve assegurar acesso das Forças Armadas à área.

Paralelamente ao debate sobre Raposa/Serra do Sol, a Funai (Fundação Nacional do Índio) acaba de concluir relatório circunstanciado de demarcação de uma nova área com alto potencial de conflito: a terra indígena Cué-Cué/Marabitanas, localizada na tríplice fronteira do Brasil com Colômbia e Venezuela.

Com a demarcação da reserva, os limites nacionais da região Norte estarão praticamente encerrados em terras indígenas, restando apenas o trecho entre as reservas Alto Rio Negro e Evaré I, no Amazonas, e a área entre as reservas Yanomami e Raposa/Serra do Sol, em Roraima. Mapa da Diretoria de Assuntos Funcionários da Funai, obtido pela Folha, mostra que a nova reserva ocupará uma área de 808.597 hectares, cerca de 8.085,97 km2 -superior à da região metropolitana de São Paulo (a Grande SP).

A Cué-Cué, reivindicada há oito anos por organizações indigenistas, se estende por uma faixa de 522 km ao longo da margem esquerda do rio Negro (AM), entre as cidades de Cucuí e São Gabriel da Cachoeira. Une assim as terras indígenas Alto Rio Negro (oeste), Yanomami (leste) e Balaio (sudeste), além de outras três no Amazonas. Segundo projeções de analistas, são cerca de 23 milhões de hectares numa faixa contínua superior a 2.500 km.

Ex-presidente da Funai, o antropólogo Mércio Gomes é contra a fusão das terras: "Vai ficar uma área contínua muito grande, que barra toda fronteira e abre uma celeuma muito difícil. É uma temeridade". Mércio explica que, quando dirigiu o órgão (2003-2007), sugeriu que a área se restringisse ao perímetro da margem esquerda do Rio Negro. Ele critica que o grupo de delimitação tenha sido integrado por organizações indigenistas.

Setores militares mais radicais vêem uma ameaça à soberania nacional. "Acho suspeito esse fechamento da fronteira. Temos que tomar cuidado com a balcanização da Amazônia e a presença de ONGs interessadas em explorar as riquezas da terra", afirma o presidente do Clube Militar, general da reserva Gilberto Barbosa de Figueiredo. O militar defende a integração do índio à sociedade e critica a Funai de ser "pouco transparente". Na última sessão de julgamento no STF sobre a demarcação contínua de Raposa/Serra do Sol, o ministro Carlos Alberto Menezes Direito deu garantias de acesso das Forças Armadas às reservas. Seu voto foi acolhido por outros seis ministros.


POPULAÇÃO
Segundo o relatório da Funai, na área de Cue-Cué/Marabitanas vivem 1.702 índios, a maioria das etnias baré e baniwa. Também há em menor proporção membros das etnias tucano e piratapuia, além de um subgrupo baré-uerequena. As famílias vivem basicamente do extrativismo, embora o subsolo da região seja rico em minerais estratégicos. A Folha apurou que haveria também pouco mais de 1.000 não-índios, moradores e comerciantes, que deverão ser retirados após a homologação da reserva.

O próximo passo será a aprovação do relatório, com o que se abrirá um período de 90 dias para contestações. Coordenador-geral de Identificação e Demarcação, Paulo Santilli admite que "pode haver algum questionamento e reações localizadas", e que o traçado da reserva em questão não é definitivo. Santilli espera um "debate qualificado" e rejeita alegações de risco à soberania.

"Os últimos casos, inclusive Raposa, reafirmam a legitimidade da presença do Exército e de outras forças. Não há qualquer restrição à presença militar e as próprias guarnições são compostas por índios, que auxiliam na garantia da presença e da mobilidade dos militares na área", diz o antropólogo.

Para Santilli, as relações entre militares e indígenas no Amazonas são diferentes das de Roraima, onde o debate é permeado pela "elite política interessada na exploração econômica das reservas". Para a demarcação, foi feito estudo antropológico, identificação da ocupação tradicional e levantamento fundiário. Após aprovação, o relatório será submetido à homologação presidencial. Por Cláudio D. Sequeira
Folha de São Paulo




PREOCUPADOS, MILITARES BUSCAM APROXIMAÇÃO COM O “EVO” DO AMAZONAS

Preocupados, militares buscam aproximação com o "Evo" do Amazonas
Exército está atento a mudanças históricas em curso no cenário político de São Gabriel da Cachoeira (AM). Com a maior população indígena do país -cerca de 85%- e localização estratégica na fronteira com Colômbia e Venezuela, o município terá como prefeito, a partir de 1º de janeiro, o índio tariano Pedro Garcia (PT), 47. O fato inédito na história da cidade já enseja paralelos com o presidente boliviano, Evo Morales.

Guardadas as proporções, há algumas semelhanças. Garcia, como Morales, começou a carreira política no movimento étnico. Em São Gabriel, como na Bolívia, o governo estava nas mãos da elite branca, e os índios marginalizados. A insatisfação promoveu a mudança.

Garcia está ciente das comparações, e "trabalha com cuidado". "A discriminação é visível, mas prometo governar para todos, índios, brancos e negros", disse à Folha. Garcia diz que na cidade o poder econômico "domina" e "a democracia não é levada a sério", mas que sua eleição é fruto "da maturidade do povo".

Na caserna, o sentimento é de curiosidade e preocupação -em 2006, Morales ocupou a refinaria da Petrobras em território boliviano. A estratégia com Garcia é de aproximação.

O indígena foi convidado a participar de um almoço tradicional entre militares da ativa e da reserva. "Eu o tratei como prefeito eleito com toda a consideração", disse o comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno. "É importante que ele tenha humildade para aprender", afirmou. (CDS) – Foto de Wilson Nogueira/"A Crítica": O índio Pedro Garcia (PT), prefeito eleito no Amazonas –
Folha de São Paulo



COMENTÁRIO
Agora, já não há mais lugar para "preocupação" e, muito menos, para se ficar atento ao desmanche do país. O Exército tinha obrigação de ter agido, a partir do primeiro momento em que Lula da Silva começou a ferir nossa soberania, a rasgar nossa Constituição. Agora, “Irene já é morta”!

Esses VAGABUNDOS estão tomando conta de tudo, estamos cercados até a medula. Nossas fronteiras gaúchas, por exemplo, estão ocupadas pelo MST. Eu vejo nisso uma estratégia do bando de Lula, cercando tudo, se colocando em posição para garanti-lo no Poder. Exatamente como faz o Evo Morales que, ao estalar de um dedo, coloca milhares de campesinos nas ruas, invadindo estradas e cidades, e ameaçando as populações.

Preocupação (?) tardia dos que “juraram defender nossa pátria”. Alguns Generais assistem de camarote o desmonte do nosso país. A História há de cobrá-los pelo crime de conluio. Por Gabriela/Gaúcho




MINÉRIO RADIATIVO É EXTRAÍDO SEM FISCALIZAÇÃO NO AP
Polícia afirma que não faz apreensão de torianita por não ter onde guardar o material O Minério é negociado na rede clandestina por até US$ 300 o quilo; só há um inquérito ainda em andamento sobre o contrabando de torianita

A extração e o comércio ilegais de torianita -minério radioativo que contém urânio, tório e um tipo de chumbo usado na montagem de reatores nucleares e bombas de nêutrons- estão correndo livremente no extremo norte do país há dez meses, sem fiscalização.

O diagnóstico é de quem deveria coibir o contrabando. A Polícia Federal do Amapá, que investiga o comércio clandestino desde 2004 - ano da primeira apreensão de torianita no Estado -, diz que não tem onde guardar o material e, por isso, apesar de receber denúncias, não pode fazer apreensões. Assinante da Folha leia mais em
Minério radioativo é extraído sem fiscalização no AP, diz PF

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