Paraguai apela ao MST no Brasil por Itaipu

O governo do Paraguai está mobilizando movimentos sociais do Brasil com o objetivo de angariar apoio à sua campanha por mudanças nas regras de Itaipu. Integrantes do governo do presidente Fernando Lugo mantiveram contatos com o MST e outras organizações sociais ligadas ao PT e ao governo Lula. Brasília rejeita mudanças no tratado binacional.

Entre os sem-terra, os pontos de vista paraguaios já entraram na pauta de discussão dos militantes. “Se for necessário faremos no futuro manifestações de solidariedade ao povo do Paraguai”, diz João Pedro Stedile, dirigente do MST.

As reivindicações do governo paraguaio sobre Itaipu são um problema de política interna. A usina sempre esteve para os opositores paraguaios - que após 61 anos chegaram ao poder - assim como “As diretas, já” estiveram para a oposição à ditadura no Brasil. Valor Econômico

Para conquistar apoio no Brasil para sua proposta de mudanças nas regras em Itaipu, o governo do Paraguai está investindo numa estratégia diplomática incomum. Aliados do presidente paraguaio Fernando Lugo e representantes diretos do governo têm mantido contato com movimentos sociais brasileiros e entidades sindicais para tentar difundir o argumento de que o Paraguai tem sim o direito a receber mais pela energia que vende ao Brasil e que a dívida da obra da hidrelétrica deve ser reavaliada.

A investida "social" corre em paralelo às negociações que os dois governos iniciaram no ano passado a pedido de Lugo. "Nossa intenção é que se dissemine, nesses meios, os argumentos pró-negociação que não circulam nos meios oficiais", disse ao Valor um dos negociadores paraguaios, sob a condição de não ter seu nome mencionado. Trata-se, segundo ele, de uma estratégia "de guerrilha" para conquistar a opinião pública brasileira e, conforme diz, furar o bloqueio das informações oficiais sobre as negociações entre os dois governos. A campanha do governo paraguaio também está sendo levada a universidades e a intelectuais de esquerda no Brasil.

O governo brasileiro joga o mesmo jogo e também tem levado a segmentos sociais no Brasil seus argumentos contra a revisão do tratado. O Valor apurou que funcionários de Itaipu também mantiveram reuniões com movimentos sociais e setores de esquerda no Brasil para tratar do tema.

Apesar de ter concordado em instalar uma mesa de diálogo e de ter aceito há poucas semanas que o Paraguai realize uma auditoria da dívida restante de US$ 19 bilhões da construção da usina binacional, Brasília mantém a posição de não aceitar mudanças no tratado nem revisões significativas do preço da energia.

Mas fora dos gabinetes e das reuniões bilaterais, o Paraguai aos poucos vai arregimentando apoio no Brasil entre segmento próximos ao PT e ao governo Lula.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é uma das principais organizações que abraçaram a causa de Lugo. Nos acampamentos e assentamentos pelo país, as questões sobre a hidrelétrica e a campanha paraguaia já viraram tema de discussão entre os sem-terra. "Por ora, nós estamos distribuindo entre a nossa militância os documentos e argumentos do povo do Paraguai, para que haja informação e conhecimento", disse ao Valor João Pedro Stedile, principal dirigente do MST. "Se for necessário, faremos no futuro manifestações de solidariedade ao povo do Paraguai" acrescenta.

A direção do MST, continua Stedile, está discutindo a questão de Itaipu com movimentos sociais brasileiros vinculados à Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba, grupo criado pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez) e à Assembléia Popular, como a CUT, CTB, Marcha Mundial da Mulheres e Grito dos Excluídos.

Foi, segundo Stedile, a chamada Frente Popular e Social - que reúne movimentos sociais paraguaios que apóiam e integram o governo Lugo - que pediu aos congêneres brasileiros que se unissem em torno da principal bandeira do presidente paraguaio: mudanças em Itaipu. Além do preço e da dívida, Lugo, ex-bispo católico de esquerda, eleito no ano passado após 61 anos de governos do Partido Colorado, defende que seu país passe a ter também liberdade para vender os 50% da energia que lhe pertencem a outros países e não apenas ao Brasil - como acontece hoje.

"Essa frente [paraguaia] tem relações com a Via Campesina Brasil, com os movimentos sociais que estão na Alba e com a Assembléia Popular aqui no Brasil. Então, eles vieram ao Brasil e pediram ao conjunto dos movimentos sociais brasileiros apoio para a causa deles, que, de certa forma, é nossa também", diz Stedile. "É uma questão de justiça social e de soberania sobre os recursos naturais. Princípios que defendemos como movimentos sociais, para o Brasil e para todos os povos do mundo."

Outra organização brasileira que passou a apoiar a reivindicação paraguaia é o Movimento dos Atingidos por Barragens. O MAB reúne entre seus militantes famílias ameaçadas ou atingidas direta e indiretamente por barragens. Nos anos 80, famílias atingidas pela formação do lago de Itaipu ajudaram a criar a organização. "A partir de 2009, vamos fazer todos os esforços para ajudar o povo do Paraguai", diz Luiz Dalla Costa, da coordenação nacional do MAB.

Uma das possibilidades, diz ele, é uma "campanha para esclarecer à opinião pública brasileira que o que o Paraguai está pedindo não é algo absurdo". Segundo Costa, o MAB passou a se interessar pela discussão ainda na campanha eleitoral paraguaia em 2007. "Depois tivemos contatos com o Gustavo Codas e com o Ricardo Canese e também com organizações do Brasil ligadas à Alba." Codas é assessor do Ministério das Relações Exteriores paraguaio; Canese é coordenador da Comissão de Negociação de Itaipu pelo governo paraguaio.

Costa repete os mesmos argumentos de dez entre dez paraguaios envolvidos na discussão sobre Itaipu. Fala, por exemplo, das tarifas de energia pagas pelos brasileiros, que estariam entre as mais altas do mundo, não porque a energia de Itaipu seja cara, mas sim "porque as grandes empresas que distribuem energia no Brasil ganham dinheiro e cobram muito". E fala em exploração. "Não gostamos de ser explorados e não queremos que o Brasil explore outros países."

Esses argumentos têm sido contestados publicamente e reuniões com o MST, CUT e PT pelo governo brasileiro com números e com os termos do Tratado de Itaipu. Dados que aparentemente têm tido um apelo muito menor entre movimentos sociais no país.

Até a Central Única dos Trabalhadores (CUT), maior central sindical brasileira e historicamente ligada ao partido do presidente, parece não ter se convencido dos argumentos do governo brasileiro e prepara encontros entre dirigentes sindicais do Brasil e do Paraguai em 2009 para tentar se posicionar sobre a disputa. "Esse tema sempre ficou muito restrito à diplomacia. Nosso objetivo é ter uma opinião do ponto de vista sindical, observando os pleitos do Paraguai e do Brasil", diz o presidente da CUT, Arthur Henrique. Por Marcos de Moura e Souza Valor Econômico





HAMAS: A BESTA HUMANA QUE ARRASTA CRIANÇAS
Veja com seus próprios olhos como agem os terroristas. Eles arrastam as crianças, em Gaza, como se elas fossem um saco de excremento, ou como disse o Reinaldo, a “carne barata” que pode ser esquartejada, pois não tem valor algum, a não ser cumprir o “martírio”, imposto à força, de proteger a deformação hedionda das bestas do Hamas e provocar comoção no mundo, beneficiando seu terrorismo.

Obviamente, que uma guerra sempre acaba matando inocentes, afinal, uma guerra é sempre uma guerra. Mas quando se usa, deliberadamente, civis e crianças como escudos humanos, fazendo dessa tática a principal peça publicitária do confronto, aí a carnificina é total.

A imprensa mundial está pautada pelo Hamas, que além de providenciar os cadáveres, dá o retoque final à cena a ser fotografada, pois ele sabe que vai provocar indignação. Por Gaúcho/Gabriela - Caso não consiga ver o vídeo aberto no Blogue, clique aqui



Armed palestinian terrorists using Children as human Shield




Ontem, este vídeo foi postado durante a noite, no site
Jihad Watch, com a seguinte informação:

“Um analista sênior da inteligência (que deve permanecer anônimo) me enviou o vídeo acima. Afigura-se para mostrar palestinos militantes árabes intencionalmente arrastando crianças na linha de fogo, obrigando-os a tornarem-se "mártires" - tudo para angariar simpatia internacional para a causa árabe e censura a Israel: A guerra é engano.

Quanto às simpatias e enganos, a Al-Qaeda discutindo o importante papel do engano na guerra da jihad, citou o clássico exegete Ibn Hajar, que escreveu: "Revelar uma coisa enquanto outro secretamente planeja outra é a essência do engano. Por outro lado, o Hadith deve incitar [ muçulmanos] a terem muita cautela na guerra, enquanto [publicamente] provoca lamentações e luto, a fim de enganar os infiéis" (de A Al Qaeda Reader, 142)"
– Tradução: Arthur para o MOVCC






HAMAS AMEAÇA “CRIANÇAS JUDIAS”

Se eles matam suas próprias crianças, o que dirá matar as dos outros?

Num vídeo gravado de seu esconderijo e transmitido pela TV palestina, o líder do Hamas na Faixa de Gaza, Mahmud Zahar, advertiu ontem que muçulmanos poderiam matar crianças judias em qualquer lugar do mundo como vingança à ofensiva israelense. "Os sionistas têm legitimado a morte de suas próprias crianças com a matança de crianças palestinas", declarou o líder linha dura, na primeira aparição pública desde o início da operação militar de Israel, dia 27. "Eles legitimam a morte de seu povo ao redor do mundo ao matar o nosso povo", prosseguiu Zahar. O líder fundamentalista concluiu a mensagem assegurando que "a vitória está chegando". (REUTERS) - Roberto Godoy

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Líder da Al-Qaeda convoca muçulmanos a atacar Israel e o Ocidente





HAMAS DEVE SER RESPONSABILIZADO POR ATAQUE A ESCOLA
Especialista em Oriente Médio, estratégia e comunicação da Universidade Bar-Ilan, Eitan Gilboa diz em entrevista à Folha que a culpa pelo ataque à escola da ONU, com vítimas civis, é do Hamas, que usa mulheres e crianças como escudo. Por Marcelo Ninio


Para o especialista em Oriente Médio, estratégia e comunicação da Universidade Bar-Ilan, Eitan Gilboa, a culpa pelo ataque à escola da ONU é do Hamas, que usa mulheres e crianças como escudo. Em entrevista a Marcelo Ninio, enviado especial da Folha à Sderot, ele reiterou o argumento do governo israelense de que o alto número de vítimas civis é responsabilidade do Hamas (
íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

"Todos sabem que esse lugar em particular era usado como uma base militar e como um depósito de munição. Aviões israelenses não-pilotados detectaram membros do Hamas usando a escola para disparar foguetes, com mulheres e crianças dentro para se proteger", diz Gilboa. Para ele, Israel precisa explicar "que essa não era só uma escola, que em Gaza uma mesquita não é uma mesquita e que a Universidade Islâmica deixou de ser só uma universidade, para virarem bases militares".

O especialista defende ainda que a ofensiva israelense deve continuar até derrubar o regime do Hamas do controle da faixa de Gaza. "Por meios militares é possível derrubar qualquer regime. Em tempos recentes isso ocorreu em Kosovo, no Iraque, na Bósnia. Não é preciso eliminar completamente o Hamas, mas criar condições que o tornem ineficiente como inimigo".





OBAMA DÁ SINAIS DE QUE SERÁ AINDA MAIS AGRESSIVO CONTRA O TERRORISMO
O homem que conduziu a luta contra o terrorismo no Departamento de Estado durante os últimos 18 meses, disse que ele se sente encorajado pelo que tem visto e ouvido da equipe de Barack. Dell Dailey disse que Obama aparentemente demonstra ter planos para uma abordagem ainda mais agressiva do que a administração Bush, na questão do envolvimento dos EUA com as nações amigas para lidar com ameaças terroristas.

Dailey afirmou aos jornalistas que a nova administração parece "muito, muito mais agressiva" do que pode ter parecido durante a campanha presidencial. Daley afirmou também que os esforços da administração Bush contra a al-Qaeda têm colhido os benefícios, pois os dois principais líderes da Al Qaeda foram virtualmente neutralizados pelos esforços internacionais contra o terrorismo. Associated Press – Reuter
Via Krdotv - Tradução: Arthur para o MOVCC

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Ação antiterror neutralizou Bin Laden, diz funcionário dos EUA - Randall Mikkelsen





MARCO AURÉLIO “TOP TOP TOP” GARCIA, DIZ QUE ISRAEL FAZ TERRORISMO DE ESTADO

Garcia diz que presidente tem simpatia por palestinos. Venezuela expulsa embaixador israelense

O assessor especial de política externa da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, chamou de "terrorismo de Estado" a ofensiva israelense contra palestinos na Faixa de Gaza. Em entrevista ao jornal "Valor", Garcia reforçou a posição neutra do Brasil no conflito, mas admitiu que o presidente Lula tem "simpatia" pela causa palestina. A posição de Garcia, que assessora o presidente Lula na área internacional desde o primeiro dia do governo, também é compartilhada pelo PT, partido que presidiu interinamente.

Em nota, o PT também classificou os ataques de Israel de "terrorismo de Estado". O partido do presidente Lula chega a comparar a ofensiva israelense aos ataques nazistas: "Não aceitamos a 'justificativa' apresentada pelo governo israelense, de que estaria agindo em defesa própria e reagindo a ataques. Atentados não podem ser respondidos através de ações contra civis. A retaliação contra civis é uma prática típica do exército nazista", diz a nota, de autoria do presidente do PT, Ricardo Berzoini. O Globo





EMBAIXADOR DE ISRAEL NO BRASIL ACUSA HAMAS DE USAR ESCUDOS HUMANOS

“Não é posição oficial do Brasil definir a nação israelense como terrorista de estado. Não sei quem definiu esta situação como terrorismo de Estado. Digo que não é, de nenhuma maneira, terrorismo. O único terrorismo que existe em nossa região é o terrorismo do Hamas, que ataca civis israelenses”, reagiu o embaixador de Israel às declarações de Garcia.

O grande número de civis mortos na ofensiva israelense sobre a Faixa de Gaza se deve ao fato de que os líderes do Hamas usam a população palestina como escudos humanos, disse hoje (6) o embaixador de Israel no Brasil, Giora Becher, à Agência Brasil. Segundo ele, os ataques das forças militares de Israel não são contra os palestinos, mas sim contra os “terroristas do Hamas”. “Nossos ataques militares na Faixa de Gaza são contra os terroristas do Hamas. Lamentavelmente, muitos terroristas do Hamas e seus líderes estão buscando refúgio entre a população palestina civil. Eles usam civis palestinos como escudos humanos. Por isso, temos muitos civis palestinos mortos. Por Luciana Lima - Leia mais aqui, na Agência Brasil





ISRAEL ACUSA HUGO CHÁVEZ DE APOIAR O HAMAS E O TERRORISMO

Israel criticou ontem duramente o governo da Venezuela pela expulsão de seu embaixador em Caracas, Shlmo Cohen, em protesto pela invasão de Israel a Gaza, e acusou Caracas de ter laços estreitos com Hamas e Irã.

“Israel seguirá defendendo-se de seus inimigos, entre eles Hamas e Irã, com os quais Venezuela tem estreitos laços“, disse um comunicado que o Ministério de Assuntos Exteriores israelense divulgou na noite de ontem. A “Venezuela deve escolher um lado, deve eleger entre os que lutam contra o terrorismo e entre os que apóiam. Não é nenhuma surpresa que Venezuela tenha aclarado ao mundo novamente de que lado se posiciona“, disse a nota.

Já é a segunda vez que a Venezuela sanciona suas relações com Israel, depois de 2006, por causa da Segunda Guerra do Líbano. Naquela ocasião, Chávez retirou seu diplomata de Tel Aviv, em protesto, pela morte de civis libaneses em bombardeios israelenses, e Israel retirou o seu de Caracas. Antes de superar as diferenças, no final de 2007, Israel cogitou a possibilidade de restringir suas relações com a Venezuela devido as posições anti-israelenses do presidente venezuelano, e ao seu acercamento com Mahmud Ahmadinejad do Irã.

Israel acredita que a Venezuela se converteu na porta de entrada do Irã na América Latina, e teme perder sua tradicional amizade com outros países da região que seguem os passos de Chávez.

O vice-presidente das de Associações Israelitas de Venezuela (CAIV), David Bittan, expressou ontem que eles estão “realmente surpresos” diante da decisão de Hugo Chávez, de expulsar o embaixador de Israel em Caracas, Shlomo Cohen, e advertiu que este feito “cria um precedente fatal como nunca na historia”.

Em declarações à AJN,
Bittan afirmou ainda que é “um triste acontecimento o rompimento de laços culturais, afetivos e econômicos que existem desde a criação do Estado de Israel”.

Informação da Efe - via
Notícias 24 – Tradução: Arthur para o MOVCC


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E POR FALAR NO “BOIOLA BELIGERANTE”
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