Queda nos preços de carros eleva o IPVA

Imposto pago neste ano está distorcido, porque pesquisa de usados em SP foi feita em setembro, com o mercado em alta Preços dos usados caíram devido à crise e à redução do IPI dos modelos novos; com desconto, é vantagem pagar o imposto à vista.

A crise econômica e a redução do IPI para os veículos novos trouxeram duplo prejuízo aos donos dos usados: queda no valor do bem e "aumento" no IPVA a ser pago neste ano. Quando forem pagar o IPVA, os proprietários entregarão às secretarias da Fazenda de seus Estados um imposto calculado sobre um valor muito superior àquele que seus veículos valem no mercado.

A explicação para esse fenômeno é simples: na maioria dos Estados o imposto foi calculado antes do auge da crise - iniciada na metade de setembro-, quando a demanda por carros novos estava em alta no país, o que também elevava o valor do usado numa eventual troca. Assinante da Folha de São Paulo lê matéria completa
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BRASILEIRO PAGA R$ 5.628 POR ANO EM TRIBUTOS
Só nos primeiros cinco dias de janeiro, brasileiros já pagaram R$ 16 bilhões em impostos. Em 2008, foram R$ 1,06 trilhão em impostos, contribuições e taxas.
Leia – A foto dos vagabundos em férias foi emprestada do Diário do Comércio




CÂMARA GASTA R$ 44 MI EM APARTAMENTOS
Edital prevê banheiras de hidromassagem e "reformulação integral" de banheiros e copas. Valor se refere a melhorias em 120 dos 432 imóveis; Casa já havia consumido R$ 29,5 mi em 2008 com outros 96 apartamentos.

A Câmara dos Deputados contratou por R$ 44,4 milhões uma empresa para a reforma de 120 dos 432 apartamentos funcionais reservados para o uso dos deputados em Brasília. Em época de crise econômica, o edital de contratação prevê ainda a troca ou a instalação de banheiras de hidromassagem, trituradores de alimentos, revestimentos de piso em porcelanato e em granito e aquecimento solar de água nos apartamentos. A "reformulação arquitetônica integral" de banheiros, lavabos, copas e cozinhas também consta do edital, entre outros itens. Os apartamentos têm 225 m2 e três quartos. O contrato, com a empresa Valenge Construtora e Incorporadora, foi publicado na edição de ontem do "Diário Oficial". A média de gasto por imóvel é de R$ 370 mil, mas, na prática, esse valor deverá cair, em virtude das mudanças também previstas em áreas comuns dos prédios. Por Letícia Sander e Maria Clara Cabral - Folha de São Paulo assinante lê mais
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RECURSOS NÃO CHEGAM A SC
Estado reclama que só 32% do prometido foram liberados

Apesar de ter feito dois dias seguidos de sol na Região Sul de Santa Catarina, a maioria das famílias prejudicadas pelas chuvas ainda não tinha conseguido retornar ontem para casa. Mais dois municípios decretaram situação de emergência, e agora são 13. No total, 19 cidades afetadas contabilizam prejuízos e dramas pessoais. O governo estadual precisou enviar emissários a Brasília para cobrar a liberação de verbas destinadas às vítimas atingidas pelas chuvas.

- Somente 32% dos R$360 milhões prometidos foram liberados até agora - disse o secretário de Justiça e Cidadania do estado, Justiniano Pedroso. O governo informou que o dinheiro é liberado de acordo com projetos apresentados por municípios. Dados da Defesa Civil estadual apontam 639 desabrigados e 2.078 desalojados, mas o número pode ser maior. Para aumentar a vazão da água em Araranguá e ajudar a reduzir os alagamentos provocados pela elevação do rio, a prefeitura desviou o curso d'água seis quilômetros antes da foz.

Com uma lâmina de água de 50 centímetros na pista, a BR-101, interditada desde sábado à noite entre os quilômetros 404, em Macarajá, e 412, em Araranguá, foi liberada na manhã de ontem só para o tráfego de caminhões. A previsão da meteorologia é de mais chuva para Santa Catarina a partir de amanhã. Entre sexta-feira e domingo, permanece a possibilidade de chuva no estado. O Globo




HIPOCRISIA
Poucos dias antes do fim de 2008, a ministra Nilcéa Freire, da Secretária Especial de Políticas para as Mulheres, disse em entrevista ao Jornal do Brasil que 2009 seria o ano dos esforços para legalizar o aborto no Brasil. Criticando os deputados que assinaram o requerimento para a criação da CPI do aborto, Nilcéa disse que os parlamentares “não podem impor suas convicções para a sociedade fazendo delas políticas de Estado”.

No entanto, o jornal Zero Hora informou anteontem que o governo distribuirá em escolas um documentário em DVD favorável ao aborto, nas palavras da própria diretora, Thereza Jessouroun. Ela diz ter criado o roteiro depois de ouvir a defesa do aborto feita pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O filme foi feito com verba pública, da Fundação Oswaldo Cruz, vinculada ao ministério de Temporão. Dos dois episódios conclui-se que não se pode impor convicções pessoais à sociedade apenas quando elas são contrárias ao que o governo defende; se essas convicções pessoais forem ao encontro dos ideais governistas, é possível até usar dinheiro público para se fazer a apologia de um crime, como é o aborto.
Portal RPC




PETROBRÁS SONDA EMPRÉSTIMOS DE ATÉ US$ 15 bi
Estatal consulta maiores bancos brasileiros para voltar a captar recursos após ?seca? de outubro - A Petrobrás procurou alguns dos maiores bancos brasileiros para fazer uma sondagem. Depois de enfrentar dificuldades de caixa em outubro do ano passado, agora a estatal tenta voltar a fazer uma grande captação de recursos no mercado financeiro. Segundo relato de dois banqueiros, a empresa estaria tentando obter entre US$ 12 bilhões e US$ 15 bilhões. A Petrobrás procurou os bancos com pedidos de US$ 1 bilhão a US$ 3 bilhões para cada um deles. Por Ricardo Grinbaum e Nicola Pamplona, do Estadão - Leia mais
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Leia também:
A falsa autossuficiência, no Estadão




PHILIPS SUSPENDE CONTRATOS DE FUNCIONÁRIOS E VOLKS REDUZ JORNADA
Com o fim das férias coletivas de dezembro na indústria, sindicatos e empresas já negociam acordos para ajustar a produção à nova realidade de demanda na economia. No Polo Industrial de Manaus, o Sindicato dos Metalúrgicos fechou ontem com a Philips um acordo pelo qual 460 dos seus 1.700 empregados terão suspenso o contrato de trabalho até abril, período em que receberão o seguro-desemprego, sendo que o valor dos salários será complementado pela empresa. Um acerto ainda mais amplo foi fechado ontem com grandes fabricantes de motos, também em Manaus.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, os 22 mil empregados dos 19 fabricantes de motocicletas terão a jornada de trabalho reduzida para três dias por semana. Com início previsto para hoje, o acordo deve vigorar até 15 de abril. Por Rodrigues e Vinícius Segalla - O Globo -




SETOR DESABA 5,2% E CRESCE RISCO DE RECESSÃO
O tombo da indústria

A produção industrial desabou em novembro, de tal forma que a quantidade de bens fabricados no país recuou para os níveis de maio de 2007. A crise financeira internacional, que secou o crédito externo e interno e freou fortemente as exportações, fez a produção industrial recuar 5,2% frente a outubro, quando já havia caído 2,8%, segundo o IBGE. A retração foi a maior registrada desde maio de 1995, quando os mais de 40 mil funcionários da Petrobras cruzaram os braços por mais de um mês. Se for descartada a paralisação, o indicador ficaria próximo ao desastroso dezembro de 1991, ano seguinte ao confisco do governo Fernando Collor e a uma recessão de 4,4% de 1990.

Os números divulgados ontem reúnem uma coleção de recordes negativos, remetendo a períodos de greves e recessão. Consultorias já estimam queda do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) de até 1,5% no quarto trimestre e elevaram o risco de recessão técnica entre outubro e março. Com o resultado bem pior que o esperado, já é dada como quase certa a chamada recessão técnica, quando há dois trimestres seguidos de queda na atividade. O mesmo que aconteceu no primeiro semestre de 2003, quando os juros subiram para enfrentar inflação em alta diante da valorização do dólar. Por Cássia Almeida e Bruno Villas Bôas O Globo




ISTO SIM É QUE É GENOCÍDIO. DO LULA!

Governo só gastou 15,5% do previsto nas pitas federais. Gastos com manutenção de rodovias despencam

Apesar do aumento crescente no número de acidente se mortes nas rodovias brasileiras, os trabalhos para melhorar as condições das estradas andam a passos lentos. Reportagem de Leila Suwwan na edição desta quarta-feira em O GLOBO mostra que o governo gastou apenas 15,5% dos R$ 3,3 bilhões destinados a manter e recuperar as pistas federais em 2008, o que deixou milhares de quilômetros esburacados às vésperas das festas de fim de ano, o que pode ter contribuído para o desfecho trágico na virada de ano, quando a Polícia Rodoviário Federal contabilizou 435 mortes - uma média de 27 por dia - e 4.795 feridos.

O percentual de gasto de 2008 foi pior do que o registrado em 2006 e 2007, quando a execução dos recursos destinados à melhoria das rodovias ficou em 43% e 44%, respectivamente.

Governo federal investiu só 15% do previsto no Orçamento de 2008 Governo só gastou 15,5% dos R$3,3 bi destinados a manter e recuperar rodovias federais

Os gastos com a manutenção e a recuperação das estradas federais despencaram ano passado, deixando em condições precárias as vias onde, só no período de festas de fim de ano, 435 pessoas morreram. Dos R$3,3 bilhões previstos no Orçamento para investimento na malha rodoviária sob responsabilidade do governo federal, apenas 15,5% (R$510 milhões) foram gastos em 2008. Em 2007, o governo gastara 44% do previsto (R$1,44 milhão) e, em 2006, 43,2% (R$1,05 milhão). O diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), Luiz Antonio Pagot, ameaçou demitir superintendentes em estados onde o desempenho foi pífio. No Rio de Janeiro, por exemplo, só 2% do orçamento foi gasto. Em São Paulo, nada foi desembolsado.

Enquanto os acidentes e as mortes nas rodovias batem recordes, os trabalhos para melhorar as condições das estradas andam a passos lentos. O governo só gastou 15,5% dos R$3,3 bilhões destinados a manter e recuperar as pistas federais em 2008, o que deixou milhares de quilômetros esburacados às vésperas das festas e das chuvas de fim de ano. A precariedade das pistas também contribuiu para o desfecho sangrento na virada de ano, com 435 mortes - uma média de 27 por dia - e 4.795 feridos.

O percentual de gasto de 2008 foi pior do que o registrado em 2006 e 2007, quando a execução dos recursos destinados à melhoria das rodovias ficou em 43% e 44%, respectivamente.

O próprio Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit) classifica de "mal crônico" a falta de projetos e planejamento em seu histórico de baixo rendimento para gastar o dinheiro disponível no Orçamento. O diretor-geral do órgão, Luiz Antonio Pagot, disse que 2008 foi um ano de transição para um modelo mais estruturante. E afirmou que, nos estados onde o desempenho foi inaceitável, superintendentes perderão seus cargos. Ele não citou locais, mas lembrou que Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais não estão alinhados com o esforço para tocar obras.

Rio, 2º em mortes, só gastou 2% de verba

No Rio, por exemplo, só 2% do orçamento de R$88,7 milhões foram desembolsados. O estado foi o segundo colocado no índice de mortes (33) nas rodovias federais na virada de ano - atrás apenas de Minas, que tem a maior malha viária do país. Em São Paulo, nenhum centavo foi pago. Em Minas, o desembolso chegou a 9% do previsto.

- O relatório de final de ano da Polícia Rodoviária Federal mostrou vários acidentes, mas eles não foram em estradas precárias. Nas estradas mais precárias, nas regiões Centro-Oeste e Norte, praticamente não foram verificadas mortes, somente acidentes. As rodovias precisam oferecer melhor trafegabilidade, mas os motoristas também precisam respeitar os limites da pista, do veículo e pessoais. A alta velocidade, o sobrepeso, o desconhecimento da rodovia, somados às vezes ao álcool e ao sono, acabam dando esse resultado - destacou Pagot.

Segundo ele, a determinação e a capacidade no comando de cada estado estão diretamente ligados à execução de obras, e quem deixou a desejar será exonerado. Além de incompetência, Pagot culpou as greves de seus servidores (90 dias) e dos procuradores (quatro meses) pelo atraso nas licitações do Programa Integrado de Revitalização.

- A lentidão não se justifica. É preciso ter a burocracia e os cuidados, mas o Brasil cobra e precisa de obras. Há um paradoxo: nas estradas muito boas, o motorista abusa, e o acidente é mais grave. Mas temos uma quantidade muito grande de acidentes causados por buracos, sim, porque quebram o carro, causam estresse, medo e ansiedade ao motorista - disse Waldemar Araújo, representante de Minas na Confederação Nacional do Transporte (CNT) e dirigente do Programa Pare, de redução de acidentes.

Em 2007, a CNT estimou que 55% das estradas (47 mil quilômetros) estavam em condição péssima, ruim ou regular.

Um comentário:

Anônimo disse...

Estaria Lula grávido?