O Brasil curvou-se de novo

"O GOVERNO SE COMPORTA COMO UMA MULHER ACOSTUMADA A APANHAR"

O governo brasileiro curvou-se mais uma vez à decisão argentina de impor barreiras ao comércio bilateral. Além de abandonar a defesa dos legítimos interesses da indústria e dos trabalhadores nacionais, autoridades brasileiras ainda afagaram ministros argentinos com a proposta de financiar as exportações da Argentina para o Brasil. As barreiras contra produtos brasileiros foram reforçadas a partir de setembro, quando se agravou a crise financeira internacional. Buenos Aires suspendeu as licenças automáticas de importação de 1.200 produtos, vários deles exportados pelo Brasil, e elevou os preços de referência para 120 tipos de mercadorias, numa ação voltada não só contra a indústria chinesa, mas também contra a brasileira.

Todas essas decisões serão mantidas, disse em Brasília o chanceler argentino Jorge Taiana, sem receber a menor contestação. Além disso, ele ainda propôs a adoção de barreiras conjuntas contra países de fora do bloco e a ampliação, para outros setores, do sistema flex adotado entre Argentina e Brasil no comércio do setor automobilístico. Esse sistema estabelece limites às vendas brasileiras. A resposta dos brasileiros, na reunião de ministros em Brasília, nesta semana, foi pôr panos quentes e propor a criação de um grupo de trabalho.

O governo brasileiro se comporta como a mulher habituada a apanhar e disposta a continuar apanhando porque reconhece, no íntimo, as suas culpas. Nelson Rodrigues dissertaria facilmente sobre a diplomacia regional e terceiro-mundista seguida em Brasília nos últimos oito anos. Não há como defender racionalmente essa diplomacia.

Aceitando o protecionismo argentino, o governo brasileiro faz o produtor nacional pagar pelos erros cometidos no país vizinho. Já não basta os brasileiros pagarem pelos erros cometidos no seu país? Editorial do Estadão – Leia texto completo
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‘PAJELANÇA’ COM OS PREFEITOS CUSTOU R$ 1,8 MI À VIÚVA
Na definição do poeta gaúcho Mario Quintana, “a mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer”.

Na semana passada, o governo levara ao noticiário uma dessas verdades de memória fraca.Informara-se que o Encontro Nacional de Prefeitos, nome fantasia do pa©tóide idealizado por Lula, custara à Viúva R$ 253 mil. Era lorota.

Deve-se à repórter Rosa Costa a descoberta da crise oficial de amnésia. Ela trouxe à luz uma
fatura de R$ 1,349 milhão. Quantia que, somada à importância admitida anteriormente, elevou a despesa da pejelança para R$ 1,602 milhão.

Pilhado no contrapé, o Planalto mandou à boca do palco o ministro José Múcio, coordenador político de Lula. O ministro admitiu que, de fato, o "prefeitaço" não custara apenas R$ 253 mil. Tampouco saíra por R$ 1,602 milhão. Na realidade, disse Múcio, a coisa toda sorvera das arcas da União algo em torno de R$ 1,8
milhão. Levando-se em conta que a cifra mencionada por Múcio ainda não inclui despesas feitas pela CEF e pelo BB, a conta é ainda maior. Deve roçar a casa dos R$ 2,5 milhões.

Uma evidência de que Lula teria outras despesas a cortar antes de chegar ao "batom de dona Dilma" e ao seu próprio "corte de unha". De resto, chega-se a um incômodo diagnóstico. O governo não é propriamente mentiroso. Apenas imagina-se dono de um tipo especial de verdade: a verdade múltipla. Material do Blogue do Josias de Souza – Leia mais
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ASSALTO LULISTA É DIRETO NA VEIA DO POVO
A carga tributária bateu recorde em 2008 ao representar 36,54% do PIB

O resultado está um ponto percentual acima do registrado em 2007, informa reportagem de Gitânio Fortes na Folha (
íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal). O levantamento mostrou que a carga tributária tem crescido ano a ano desde 2004. O último ano em que houve recuo em relação ao PIB foi 2003, quando ficou em 32,54%. Para este ano, o IBPT avalia que a arrecadação tributária está em declínio, a exemplo do PIB.

"Isso quer dizer que o governo avança cada vez mais na riqueza nacional, sem que isso revele efetivamente um aumento substancial da qualidade do serviço público", afirma o advogado Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT, coordenador do estudo. A Receita Federal não se manifestou.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quando leio notícias dessa natureza os piores instintos despertam dentro de mim.
O bréjil numa situação delicada e os (ir)responsáveis pela politica econômica fazendo lambanças.
O presiMente pelego adora distribuir nossas economias para los hermanos.
É o efeito foro de são paulo!
Os compromissos lá assumidos estão muito além das piores coisas que possamos imaginar.