Ele afirmou que esse bloco é “muito hábil” e que defende a guerrilha com “seu cântico de paz”. Pediu ainda que os colombianos não “se deixem enganar” e “desorientar” por esse discurso.
Ao abrir o conselho comunal em Villavicencio no sábado, o mandatário sustentou que esse grupo não se atreve a atacar de frente a segurança democrática, mas o faz, acusando seu governo de paramilitar.
Uribe não precisou quem faz parte do "bloco intelectual" o qual ele mencionou mais de 10 vezes, e acusou muitas ações contra seu governo. Disse ainda, que além de tentarem deslegitimar sua política de segurança democrática, acusam as Forças Armadas de violarem os direitos humanos, e vão aos EUA e a Europa, pedir que não se aprove nenhuma ajuda a Colômbia.
"Não nos deixemos distrair agora. A guerrilha seqüestra e assassina, põe carros-bombas, e quer se vestir com o manto da paz. Não vamos permitir agora que nos enganem. A guerrilha, buscando nos desorientar, produz sangue e ao mesmo tempo fala de paz. Não vamos permitir isso, compatriotas", disse em tom enfático.
O presidente afirmou ainda, que esse "bloco intelectual das Farc, vive falando em direitos humanos, somente para atemorizar aos nossos soldados e a polícia. Ele insistiu: - "não podemos permitir que eles, com esse cântico de paz e com acusações permanentes às Forças Armadas, paralisem nossa política de segurança democrática".
E se perguntou: se acaso, tem que deixar que "o país volte à desorientação que conduz à exaltação do terrorismo, liderada pelo bloco intelectual das Farc".
PEDIRAM CLARIDADE AO PRESIDENTE:
Em declarações à cadeia na rádio Caracol na manhã desse domingo, alguns membros do grupo 'Colombianos pela paz' pediram ao presidente Uribe, para que ele aclare sobre a quem se referia em seu discurso no sábado (ontem).
Carlos Lozano, da publicação 'Voz' e integrante do grupo de intelectuais, afirmou que essas declarações eram "irresponsáveis". Iván Cepeda também foi entrevistado e disse que não lhe parecia que o presidente estivesse se referindo a eles, e que o mencionado grupo seguirá trabalhando em seus labores humanitários. Material do Eltiempo – Traduzido por Arthur para o MOVCC
COMENTÁRIO:
Nós publicamos um texto no começo desta semana: a fuça medonha das FARC, comentando sobre esse circo da “troca humanitária” com os terroristas desumanos, e a grande possibilidade dos ex-reféns libertados estarem a serviço das FARC.
Apresentamos, inclusive, um balanço do mês de janeiro, sobre os ataques da guerrilha e a quantidade de civis mortos, incluindo dezenas de crianças: um preço altíssimo em troca desses ex-reféns “bocas-duras”.
Pelo que acompanhei na imprensa colombiana, a grande maioria da população criticou duramente as declarações dadas pelos ex-reféns libertados, acusaram-nos de conluio com a guerrilha, ou de estarem sofrendo da síndrome de Estocolmo.
Tanto assim, que hoje (domingo), várias revistas/jornais colombianos publicaram entrevistas com o (ex) sorridente governador Alan Jará, onde ele tenta se justificar perante a opinião pública, alegando que ele não pode ser favorável às FARC que lhe roubaram 7 anos de sua vida.
É um alento ver que o presidente Uribe continua voando alto como uma águia, e que o povo colombiano - sofre na carne o pesadelo do terror - responde forte, alto e muito lúcido ao chamado de seu presidente - legitimamente eleito.
Esses aí, que aparecem pedindo “nomes”, apenas se entregam. Por Gaúcho/Gabriela
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