CONVERSA PRÁ BOI DORMIR
O ministro da Segurança Institucional, Jorge Félix, entregou ontem à direção do Arquivo Nacional os últimos documentos relativos aos períodos de 1934 a 1988 que estavam sob responsabilidade do governo federal. Mas Félix admitiu que alguns trechos das nove atas foram vetados com tarjas colocadas sobre frases inteiras. Segundo ele, a censura foi feita apenas para evitar constrangimentos, porque nos trechos havia referências jocosas a autoridades e governos estrangeiros. Nas nove atas, há referências à segunda guerra mundial, à política externa brasileira e às ordens de cassações realizadas durante o governo militar - 1964 a 1988. JB Online - Foto: Livro do acervo documental do extinto Conselho de Segurança Nacional, de Wilson Dias/ABr
ENQUANTO ISSO...
Comissão de Anistia julga processos de mulheres vítimas da ditadura
Comissão de Anistia realiza hoje (6) sessão especial em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, no Salão negro do Ministério da Justiça. Uma turma especial integrada apenas por conselheiras da comissão vai julgar 17 processos de vítimas da ditadura e parentes. É o caso de Denise Crispim, ex-militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VRP), presa quando estava no sexto mês de gravidez.
Antes da sessão haverá palestra com a participação da escritora Moema Libera Viezzer, da defensora dos direitos humanos Margarida Genevois e da historiadora Jessie Jane, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sobre o tema Memórias do Feminino: Vivências, Resistência e Protagonismo nas Lutas por Democracia. Da Agência Brasil
COMENTÁRIO:
Graças às páginas censuradas, por "dipromacia”, o Brasil continuará sangrando e o desgoverno continuará alimentando essa canalha maldita, sob o pretexto de terem sido “perseguidos pela Ditabranda”. Revelar na íntegra o documento implicaria necessariamente em jogar luz sobre A VERDADE, coisa que não interessa aos parasitas: perder a boquinha. Por Gaúcho/Gabriela
Leia também:
TRECHOS CENSURADOS PELA ‘DIPLOMACIA’
Atas de reuniões históricas tiveram trechos censurados por 'diplomacia'
Quase 24 anos após a redemocratização no país, o governo anunciou a abertura das atas de reuniões do extinto Conselho de Segurança Nacional, entre 1935 e 1988. Os documentos registram debates em que presidentes e ministros discutiram temas históricos como a edição de atos institucionais na ditadura militar e a entrada do Brasil na Segunda Guerra. O material, no entanto, não será divulgado na íntegra: 413 linhas foram censuradas e receberão tarjas negras antes de serem expostas a pesquisadores no Arquivo Nacional.
Ao justificar os cortes, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Félix, alegou que alguns trechos continham ofensas a países estrangeiros e poderiam abrir crises diplomáticas. Ele contou que o material incluía insultos contra políticos, chefes de Estado e nações vizinhas:
- Os povos, de maneira geral, são muito emocionais. Poderíamos ter constrangimentos com países vizinhos por causa de declarações feitas nos anos 30. Seria uma grosseria deixar essas coisas transparecerem.
Os cortes foram definidos pela Comissão de Averiguação e Análise de Informações Sigilosas, coordenada pela chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Félix disse que não haverá tarjas sobre nomes e que nada de relevante será segredo:
- São 400 e poucas linhas em milhares de páginas.
As atas foram entregues em solenidade no subsolo do Palácio do Planalto. Guardião dos arquivos desde 2003, Félix fez um discurso emocionado: - São uma fascinante mescla de verdades e silêncios. Por Bernardo Mello Franco O Globo
O ministro da Segurança Institucional, Jorge Félix, entregou ontem à direção do Arquivo Nacional os últimos documentos relativos aos períodos de 1934 a 1988 que estavam sob responsabilidade do governo federal. Mas Félix admitiu que alguns trechos das nove atas foram vetados com tarjas colocadas sobre frases inteiras. Segundo ele, a censura foi feita apenas para evitar constrangimentos, porque nos trechos havia referências jocosas a autoridades e governos estrangeiros. Nas nove atas, há referências à segunda guerra mundial, à política externa brasileira e às ordens de cassações realizadas durante o governo militar - 1964 a 1988. JB Online - Foto: Livro do acervo documental do extinto Conselho de Segurança Nacional, de Wilson Dias/ABr
ENQUANTO ISSO...
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Comissão de Anistia realiza hoje (6) sessão especial em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, no Salão negro do Ministério da Justiça. Uma turma especial integrada apenas por conselheiras da comissão vai julgar 17 processos de vítimas da ditadura e parentes. É o caso de Denise Crispim, ex-militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VRP), presa quando estava no sexto mês de gravidez.
Antes da sessão haverá palestra com a participação da escritora Moema Libera Viezzer, da defensora dos direitos humanos Margarida Genevois e da historiadora Jessie Jane, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sobre o tema Memórias do Feminino: Vivências, Resistência e Protagonismo nas Lutas por Democracia. Da Agência Brasil
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Graças às páginas censuradas, por "dipromacia”, o Brasil continuará sangrando e o desgoverno continuará alimentando essa canalha maldita, sob o pretexto de terem sido “perseguidos pela Ditabranda”. Revelar na íntegra o documento implicaria necessariamente em jogar luz sobre A VERDADE, coisa que não interessa aos parasitas: perder a boquinha. Por Gaúcho/Gabriela
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Ao justificar os cortes, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Félix, alegou que alguns trechos continham ofensas a países estrangeiros e poderiam abrir crises diplomáticas. Ele contou que o material incluía insultos contra políticos, chefes de Estado e nações vizinhas:
- Os povos, de maneira geral, são muito emocionais. Poderíamos ter constrangimentos com países vizinhos por causa de declarações feitas nos anos 30. Seria uma grosseria deixar essas coisas transparecerem.
Os cortes foram definidos pela Comissão de Averiguação e Análise de Informações Sigilosas, coordenada pela chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Félix disse que não haverá tarjas sobre nomes e que nada de relevante será segredo:
- São 400 e poucas linhas em milhares de páginas.
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