A irmandade terrorista

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O Itamaraty está fazendo diplomacia... no YouTube. Montou o canal para divulgar o que fazem e pensam Celso Amorim e diplomatas dos postos-chave. E já está lá a frase dita anteontem pelo ministro: "Lula é o cara, e o Brasil é o País". O Estado de São Paulo Sonia Racy



“O CARA” VAI VISITAR A ARABIA SAUDITA NA PRÓXIMA SEMANA

Lula da Silva parte no final da semana que vem para primeira visita à Arábia Saudita, onde se encontrará com o rei Abdullah bin Abdul Aziz Al-Saud. Durante a visita, o chefe do governo do país mais influente Opep assinará atos com o presidente Lula. Na estadia, o brasileiro também terá encontros com empresários e lideranças econômicas sauditas. A viagem acontece no caminho para a visita oficial à capital da China, Pequim. Jovem Pan


Aliás, em abril, o rei Abdullah Bin Abdul Aziz Al Saud doou R$ 11 milhões para os atingidos pela enchente no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, enquanto que o Lula até a presente data, não mandou um só centavo do que prometeu ao Estado.

Mas, esta doação está muito longe de fazer do rei saudita um exemplo da solidariedade, ou da compaixão. Na Arábia, as punições são cruéis, desumanas e degradantes.


As sentenças de açoitamento são aplicadas diariamente. São eles que amputam mãos por roubo. As penas de morte acontecem em praça pública, com corte da cabeça para quem quiser assistir. O maior número de chibatadas já imposto até hoje, registrado pela Anistia Internacional, foi de 7 mil - contra dois homens condenados por sodomia. Crianças também costumam constar entre os sentenciados ao açoitamento.

Quem não se lembra daquele caso recente de uma jovem (na foto), que depois de violentamente estuprada por uma gangue, ainda foi condenada a centenas de chibatadas e vários anos de prisão? Tempos depois, o Rei Abdullah reconheceu que foi errado com ela, mas não deixou de dizer que a pena foi justa.

Será com esse exemplar do liberalismo e da solidariedade humana que o Lula vai se encontrar na semana que vem para tratar de negócios de interesse do Brasil. Se um dia os embargos comerciais serviram como instrumentos para forçar governos tirânicos a controlarem seus ímpetos bestiais, esse tipo de pressão definitivamente está de escanteio. O que conta hoje é o interesse comercial, pouco importando o autoritarismo do governo em questão. Lógico, além desses interesses não podemos negar a atração intrínseca de Lula da Silva por regimes tirânicos.

Mas não se preocupem, pois, na China - outro ponto da visita oficial de Lula - o número de mortes de cidadãos é muito, muito maior que na Arábia Saudita.

Lula desde que assumiu a presidência já visitou sete países árabes: Catar, Egito, Argélia, Líbano, Líbia, Síria e Emirados Árabes Unidos. Também por sua iniciativa foi realizada em 2005, a primeira Cúpula de Países Árabes e Sul-Americanos, em Brasília.

Para o Lula não existe povo ou sofrimento imposto, que justifique o impedimento de “negócios” com governos brutais. Eis o que pensa o “cara” e sua diplomacia: que agora deu para assumir seus instintos atômicos. É a regra. É normal essa atração fatal entre pessoas que compartilham dos mesmos ideais. Por Arthur/Gabriela




ITÁLIA LAMENTA “TRATAMENTO INDULGENTE” DO BRASIL EM CASO BATTISTI

O presidente italiano, Giorgio Napolitano, lamentou hoje "o tratamento inexplicavelmente indulgente" que o Brasil mostrou ao conceder o status de refugiado político a Cesare Battisti, condenado na Itália à prisão perpétua por quatro assassinatos.

Durante um ato no Palácio do Quirinale, sede da Chefia do Estado, para lembrar o dia da memória pelas vítimas do terrorismo, Napolitano lamentou "o tratamento incompreensivelmente indulgente" que o Brasil e a França "reservaram a terroristas condenados por crimes de sangue que fugiram da Justiça italiana".

Napolitano se referiu, assim, aos casos de Battisti e de Marina Petrella, que o Governo francês se negou a extraditar em outubro de 2008, por causa de seu delicado estado de saúde.

No Brasil, o Supremo Tribunal Federal tem que se pronunciar nos próximos dias sobre o pedido italiano de anular a decisão do Ministério da Justiça brasileiro de conceder refúgio a Battisti.

Em 7 de maio, a Procuradoria Geral da República se manifestou contra uma possível revisão do status de refugiado político de Battisti e recomendou ao STF que arquivasse a demanda do Governo italiano.

Em 9 de maio, a Itália lembra o dia de memória pelas vítimas do terrorismo, coincidindo com o dia em que as Brigadas Vermelhas assassinaram o então líder da Democracia Cristã, Aldo Moro, há 31 anos. EFE

Um comentário:

Anônimo disse...

CHOCANTE!!!!!!!!!