
A relação direta e simplista estabelecida pelo presidente entre tamanho do Estado e defesa da população pobre está contaminada pelo destroçado projeto da esquerda, em que o aparato estatal deveria ser o protagonista na economia, nas relações políticas e sociais. Levada ao extremo, essa visão de mundo lançou as fundações de ditaduras cruéis instaladas na primeira metade do século XX, responsáveis por dezenas de milhões de mortes — pela fome ou repressão política —, e que terminaram abaladas pela própria inviabilidade econômica daqueles sistemas. Restaram a Coreia do Norte, herdeira patética do maoísmo; Cuba, anacrônico parque temático caribenho de um stalinismo sem futuro; bolsões africanos convertidos em covil de quadrilhas; déspotas em exrepúblicas soviéticas e um punhado de “guerrilheiros” do tráfico em selvas na América Latina. Editorial O Globo
O Brasil de Lula — que dá mostras de ser um democrata, mas paga um preço por ter sido politicamente formado sob a influência de uma esquerda arcaica — é o que se vê: um Estado pantagruélico, sorvedouro de pouco menos de 40% do PIB, mas que presta péssimos serviços, pois, nos gastos, o governo resolveu dar prioridade à clientela do funcionalismo público — base eleitoral do PT e do presidente — e ao assistencialismo desmedido. Em segundo plano, apesar dos discursos, estão setores que poderiam melhorar estruturalmente a sociedade, elevando seu patamar de desenvolvimento: a educação e a infraestrutura.
Ao criticar empresários por não repassar aos preços as desonerações de impostos, o presidente disse ser preferível dar dinheiro diretamente aos pobres. Engana-se. Os mais de R$ 10 bilhões/ano distribuídos por meio do Bolsa Família podem movimentar o comércio em regiões menos desenvolvidas do Norte e do Nordeste. Mas não geram os empregos que surgiriam se parte desse dinheiro servisse para melhorar a infraestrutura de transportes, por exemplo. O que poderia ser feito sem prejuízo do atendimento dos de fato muito carentes. Se todo o apoio verbal à educação se materializasse em recursos, estaria garantido que as próximas gerações não dependeriam mais de esmolas de homens providenciais, protetores dos pobres em busca de votos.
Se os impostos fossem baixos, a população teria melhor poder aquisitivo, haveria mais investimentos das empresas privadas, portanto mais oportunidades de trabalho e renda. O mundo do presidente está virado de cabeça para baixo.
COMENTÁRIO
Questionar um ignorante, atrasado e vaidoso [pelo cargo que ocupa] é perder tempo com elucubrações.
Lula da Silva representa o atraso insuportável. Ele ainda não conseguiu sair da coxia, anos-luz o separam da cozinha. Por isso, cada vez que ele abre a boca, dói ouvir seu punhado de asnices, palavras ditas sem critério e sem noção. O editorial do jornal foi até generoso ao colocar Lula como “politicamente formado sob a influência de uma esquerda arcaica”. Imagine!
Lula não é formado em NADA. Ele se guia na base da orelhada, sem aprofundamento ou conhecimento dos fatos. O que Lula domina e muito bem é a arte da manipulação, é versado no cinismo e na malandragem. Graças a sua inveja e ao seu complexo de inferioridade, ele aprendeu que disseminar o ódio entre as classes sociais, é o caminho mais curto para se continuar no Poder, uma vez tendo chegado nele, e assim, garantir o conforto do assento permanente para o seu traseiro gordo e preguiçoso.
Lula usa de metáforas futebolísticas para opinar sobre os acontecimentos importantes que ocorrem no mundo, porque é só isto que ele [mais ou menos] sabe. E o pior: nem isso anda conseguindo fazer direito. Mas Lula não se “avexa”. Ele está convencido de que o mundo é tão primitivo e arcaico quanto seu mapa de linguagem [que é apenas um traçado] - totalmente sem limites, sem vergonha e sem noção do ridículo, por sua IMENSA ignorância audaciosa. Por Gabriela/Arthur
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DEMISSÕES NA MONSANTO
A fabricante de sementes e defensivos agrícolas Monsanto anunciou ontem que vai demitir 900 funcionários como parte de seu plano de reestruturação. Sem detalhar quantas pessoas serão dispensados em cada unidade nem quando ocorrerão as demissões, que representam 4% da sua força de trabalho, a Monsanto informou que a reestruturação envolve a separação de alguns de seus negócios. O plano de reorganização das operações custará até US$ 400 milhões. O lucro da Monsanto no terceiro trimestre fiscal, encerrado em maio, caiu 14%, para US$ 694 milhões. No mesmo período do ano fiscal anterior, o ganho havia sido de US$ 811 milhões. As informações são do Valor Online, com agências internacionais. Valor Econômico
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