Procurador vai pedir informações a ministério sobre verbas repassadas
José Sarney disse que não responde pela fundação.O Ministério Público Federal no Maranhão anunciou nesta terça-feira (14) que abriu uma investigação para investigar supostas irregularidades na Fundação José Sarney.
Na semana passada, o jornal "O Estado de São Paulo" publicou a informação de que a Fundação Sarney teria desviado recursos de um convênio de R$ 1,3 milhão com a Petrobras para empresas fantasmas e outros negócios da família. O convênio foi por meio de projeto aprovado pela Lei Roaunet, do Ministério da Cultura.
Segundo a Procuradoria da República no Maranhão, o procurador Tiago Carneiro "está reunindo elementos para compor uma denúncia".Carneiro vai solicitar ao Ministério da Cultura informações sobre a fundação ainda nesta semana, informou o MPF-MA.
Embora Tiago Carneiro esteja atualmente responsável pela ação, o procedimento é de responsabilidade do procurador Régis Richael, que está de férias e deve reassumir o caso quando retornar. O MPF não informou quando ele voltará.
O G1 procurou o presidente do Senado, José Sarney, para que comentasse a investigação, mas a assessoria de imprensa informou que ele não responde pela fundação e que, portanto, não comentaria o caso.
Após a denúncia do "Estado" na semana passada, Sarney se pronunciou dizendo que não tem responsabilidade administrativa pela fundação.
O Presidente do Senado disse que a Fundação José Sarney teve um projeto aprovado pelo Ministério da Cultura, sujeito a um patrocínio da Petrobras, "como evidentemente muitos memoriais dos presidentes da República já receberam".
Sarney disse que a prestação de contas foi enviada à Petrobras e será repassada ao ministério até o fim do mês.
Na ocasião, o presidente da Fundação José Sarney, José Carlos Sousa e Silva, divulgou nota contestando as denúncias. “Dentro da Lei fizemos a correta aplicação dos recursos para preservar mais de 500 mil documentos e peças, incluindo uma biblioteca com mais de 30 mil volumes”, disse. Portal G1
MAIS UMA DA FUNDAÇÃO JOSÉ SARNEY
Quem tiver a curiosidade de entrar no site da agora notória Fundação José Sarney e navegar até o link de busca online da biblioteca, experimente digitar o nome de José Sarney. E então, o que veio? Marimbondos de Fogo? Saraminda? O resultado é: "nenhum resultado encontrado para sua busca"- apesar da promessa de que ali se encontraria "o acervo bibliográfico, constituído documentos, entre livros, folhetos, fascículos, periódicos, edições novas e estrangeiras e obras literárias do titular".
Quer dizer, tomaram 1,3 milhão da Petrobras e não se deram ao trabalho nem de digitar o catálogo da biblioteca.
Há somente 40 obras catalogadas, apesar de o site vangloriar-se de que o acervo da Fundação possui "um valiosíssimo acúmulo de informações, sobretudo relacionadas à literatura brasileira, maranhense e universal, contando ainda com vastíssima bibliografia das ciências jurídicas, sociais e políticas". Por Lauro Jardim – Revista Veja
José Sarney disse que não responde pela fundação.O Ministério Público Federal no Maranhão anunciou nesta terça-feira (14) que abriu uma investigação para investigar supostas irregularidades na Fundação José Sarney.
Na semana passada, o jornal "O Estado de São Paulo" publicou a informação de que a Fundação Sarney teria desviado recursos de um convênio de R$ 1,3 milhão com a Petrobras para empresas fantasmas e outros negócios da família. O convênio foi por meio de projeto aprovado pela Lei Roaunet, do Ministério da Cultura.
Segundo a Procuradoria da República no Maranhão, o procurador Tiago Carneiro "está reunindo elementos para compor uma denúncia".Carneiro vai solicitar ao Ministério da Cultura informações sobre a fundação ainda nesta semana, informou o MPF-MA.
Embora Tiago Carneiro esteja atualmente responsável pela ação, o procedimento é de responsabilidade do procurador Régis Richael, que está de férias e deve reassumir o caso quando retornar. O MPF não informou quando ele voltará.
O G1 procurou o presidente do Senado, José Sarney, para que comentasse a investigação, mas a assessoria de imprensa informou que ele não responde pela fundação e que, portanto, não comentaria o caso.
Após a denúncia do "Estado" na semana passada, Sarney se pronunciou dizendo que não tem responsabilidade administrativa pela fundação.
O Presidente do Senado disse que a Fundação José Sarney teve um projeto aprovado pelo Ministério da Cultura, sujeito a um patrocínio da Petrobras, "como evidentemente muitos memoriais dos presidentes da República já receberam".
Sarney disse que a prestação de contas foi enviada à Petrobras e será repassada ao ministério até o fim do mês.
Na ocasião, o presidente da Fundação José Sarney, José Carlos Sousa e Silva, divulgou nota contestando as denúncias. “Dentro da Lei fizemos a correta aplicação dos recursos para preservar mais de 500 mil documentos e peças, incluindo uma biblioteca com mais de 30 mil volumes”, disse. Portal G1
MAIS UMA DA FUNDAÇÃO JOSÉ SARNEY
Quem tiver a curiosidade de entrar no site da agora notória Fundação José Sarney e navegar até o link de busca online da biblioteca, experimente digitar o nome de José Sarney. E então, o que veio? Marimbondos de Fogo? Saraminda? O resultado é: "nenhum resultado encontrado para sua busca"- apesar da promessa de que ali se encontraria "o acervo bibliográfico, constituído documentos, entre livros, folhetos, fascículos, periódicos, edições novas e estrangeiras e obras literárias do titular".
Quer dizer, tomaram 1,3 milhão da Petrobras e não se deram ao trabalho nem de digitar o catálogo da biblioteca.
Há somente 40 obras catalogadas, apesar de o site vangloriar-se de que o acervo da Fundação possui "um valiosíssimo acúmulo de informações, sobretudo relacionadas à literatura brasileira, maranhense e universal, contando ainda com vastíssima bibliografia das ciências jurídicas, sociais e políticas". Por Lauro Jardim – Revista Veja
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