Brasil sem autoridade para exigir da Colômbia

Em uma coluna anterior (Rússia teria tropas em qualquer lugar do mundo), eu me referi ao programa do Brasil para modernizar suas forças armadas, incluindo a tecnologia nuclear, mas a Unasul não pediu explicações ao Lula sobre a compra de armas, principalmente da França.

Também na cúpula da Unasul, durante a reunião realizada em Bariloche, a Bolívia, Equador e Venezuela atacaram duramente a Colômbia porque os Estados Unidos autorizaram a estação de seus navios de guerra inicialmente em 7 bases militares.

Os Estados Unidos tem fuzileiros e acordos militares em todo o mundo, inclusive com Moscou, e é o primeiro vendedor de armas, com quase 69 por cento do mercado global de - 38 bilhões de dólares, e de longe, é seguido pela Itália e Rússia, com apenas 3.700 e 3,500, respectivamente, e tendem a diminuir, segundo publicou o The New York Times. Por Juan Carlos Martinez

O Brasil está entre os licitantes para seus avançados caças F-18. Lula perdeu a autoridade, igual ao presidente da Venezuela, o virtual líder islâmico Hugo Chávez, que passeia comprando armas pela Rússia, China, Irã e não seria surpreendente se ele chegasse até a Coréia do Norte para questionar a presença americana na Colômbia.

Segundo a Folha de São Paulo, o novo arsenal brasileiro (caças-bombardeiros, submarinos nucleares, helicópteros e troca de tecnologia para modernizar um reator nuclear) a um custo de 8.500 milhões de euros chegará da França e supera de longe as compras da Venezuela à Rússia e os investimentos dos Estados Unidos no Plano Colômbia.

Quando um país se arma nessas proporções, é uma maneira dissuasiva de dizer ao vizinho: "Se você me atacar eu respondo". Intimida e arreganha os dentes nas fronteiras para negociar em desigualdade de condições todo o tipo de comércio com os mais fracos.

É a Venezuela de Chávez, que faz fronteira com o Brasil, o Equador de Rafael Correa, uma vez que mantém interesse na rica Amazônia brasileira, e a Bolívia de Evo Morales, que não só compartilha a fronteira com o Brasil, mas também vende grandes quantidades de metros cúbicos de gás, terão eles a valentia da diplomacia para dizer ao Lula que ele também é um perigo para a região com suas armas agora com capacidade nuclear?

Depois do Brasil seria Argentina, claro! Chile não ficará atrás, e menos ainda o Uruguai que mantém conflitos de fronteira e na área ambiental, respectivamente, com a Casa Rosada, em Buenos Aires. Também o Paraguai e Peru.

Colômbia é potencia militar latinoamericana com a vantagem de ter o maior número de homens armados que combatem todos os dias a subversão, há 50 anos. Ou seja, a América do Sul será um grande arsenal e os povos em meio da pobreza e da fome engordarão o orçamento de Barack Obama, Nicolas Sarkozy, Dmitry Medvedev, Nicolas Sarkozy, Hu Jintao, e certamente o do instável, Kim Jong Il. Em que país se veria a Alemanha?

Com razão levamos o desonroso mérito de países subdesenvolvidos, terceiromundistas, emergentes, em vias de desenvolvimento.

Brasil, Brasil, Brasil em meio ao seu jogo bonito, sua vasta extensão territorial, grandes quantidades de reservas de petróleo no Oceano Atlântico e enorme economia - a primeira de América Latina -, também é abraçado por uma gigantesca taxa de miséria e criminalidade.

¡É um rico país pobre!

¿Quem levantará a voz a Lula da Silva?
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Tradução de Arthur Mc. para os leitores do MOVCC

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