A LAIA DE ZELAYA
O problema é que o vandalismo não só arrasou com a comida dos supermercados, mas também assaltou e levou cerca de 500 mil lempiras em dinheiro - Tegucigalpa, Honduras
Um jovem carrega uma cama seguido por vários amigos com os quais faz piada, uma mulher enche uma caixa de alimentos em meio a destroços em um supermercado.
As pessoas param em frente a uma rede varejista mexicana de eletrodomésticos e comentam, uns sérios outros brincando, os sucessos da noite de terça-feira em Honduras.
"Olha fulano, diz um vizinho - aqui quem não levou algo foi porque estava dormindo no ponto, porque todo mundo levou alguma coisinha." Uma senhora, em seus setenta anos e com roupas de dormir, não consegue parar de falar e narra em detalhes a violência e os saques de lojas e supermercados: "Isso nunca tinha sido visto, que coisa horrível, hondurenhos não são assim”.
A área de El Pedregal, a sudoeste da capital, mais parece uma zona de guerra. Os apoiantes do deposto presidente Manuel Zelaya Rosales, na noite de terça-feira, não permitiram a entrada da polícia e, se aproveitando das CIRCUNSTÂNCIAS, saquearam um banco mexicano, o Azteca, uma loja de eletrodomésticos mexicana - o supermercado Elektra, de capital Guatemalteco - a Despensa Familiar e um centro de venda de celular de capital irlandês, a empresa Digicel.
Os donos desse setores na capital eram partidários do deposto presidente Zelaya, que inclusive desarmaram alguns dos guardas de segurança e, em seguida, abriram pela força seus negócios.
Alguns chamam isso de vandalismo, de saques, mas a chamada “Residência do Golpe de Estado", uma organização que aglutina as forças que apoiam Zelaya, chamam isto por outro nome. Na verdade, a chamada resistência emitiu um comunicado para justificar esta ação e salientou que tratou-se de um "autoabastecimento" da população ante a escassez de alimentos.
O problema é que o vandalismo não só levou os alimentos dos supermercados, mas também assaltou um caixa de uma agência bancária, de onde levou cerca de 500 mil lempiras em dinheiro (cerca de 26 mil dólares), levaram também geladeiras, TVs de plasma, computadores , lavadoras, secadoras, que obviamente não são alimentos.
"Olha fulano, aqui todo mundo levou algo", diz um homem que veio cedo para a zona de guerra, vestido de camisa branca, calções e sandálias.
O país tem experimentado nas últimas 48 horas, um toque de recolher, imposto pelo governo de Roberto Micheletti, na sequência do internamento clandestino do presidente deposto Manuel Zelaya Rosales, que se encontra refugiado na embaixada brasileira.
Do terraço do edifício, Zelaya tem insuflado seus seguidores proclamando: pátria, restituição ou morte. E não é exagero dizer que o ambiente na zona do El Pedregal é de pós-guerra: um caminhão virado, motos destruídas, pedras espalhadas nas ruas, papéis picados e barricadas. Uma fumaça tênue que saí das caçambas de lixo pinta a área como uma paisagem triste e lúgubre.
A mãe caminha com seus dois filhos de mãos dadas e observa, anteolhos, o saque ao supermercado, a um doente alcoólico fazendo zig-zag se desviando de cada pedra em seu caminho, como se estivesse andando em outra órbita; e a alguns jovens que vão saindo do supermercado com cara de assustados quando vêem os jornalistas.
De repente, aos carros dos jornalistas se junta uma patrulha da polícia; descem alguns agentes, protegidos por coletes à prova de balas e rifles. Eles olham ao redor e dizem: "Se tivéssemos entrado à noite, agora estaríamos todos de luto."
Os vizinhos contam que a polícia só conseguiu entrar na área, de madrugada, quando já não havia mais nada para salvar ou resgatar. El Herado – Tradução de Arthur para o MOVCC
COMENTÁRIO
E de pensar que nossa Embaixada está emprestada para este tipo de crime. Os Zelaystas agem exatamente como o MST, destroem tudo pela frente, depois correm para denunciar maus-tratos junto às entidades de "direitos humanos". Isso é coisa de canalhas! É de matar! Por Arthur/Gabriela
O problema é que o vandalismo não só arrasou com a comida dos supermercados, mas também assaltou e levou cerca de 500 mil lempiras em dinheiro - Tegucigalpa, Honduras
Um jovem carrega uma cama seguido por vários amigos com os quais faz piada, uma mulher enche uma caixa de alimentos em meio a destroços em um supermercado.
As pessoas param em frente a uma rede varejista mexicana de eletrodomésticos e comentam, uns sérios outros brincando, os sucessos da noite de terça-feira em Honduras.
"Olha fulano, diz um vizinho - aqui quem não levou algo foi porque estava dormindo no ponto, porque todo mundo levou alguma coisinha." Uma senhora, em seus setenta anos e com roupas de dormir, não consegue parar de falar e narra em detalhes a violência e os saques de lojas e supermercados: "Isso nunca tinha sido visto, que coisa horrível, hondurenhos não são assim”.
A área de El Pedregal, a sudoeste da capital, mais parece uma zona de guerra. Os apoiantes do deposto presidente Manuel Zelaya Rosales, na noite de terça-feira, não permitiram a entrada da polícia e, se aproveitando das CIRCUNSTÂNCIAS, saquearam um banco mexicano, o Azteca, uma loja de eletrodomésticos mexicana - o supermercado Elektra, de capital Guatemalteco - a Despensa Familiar e um centro de venda de celular de capital irlandês, a empresa Digicel.
Os donos desse setores na capital eram partidários do deposto presidente Zelaya, que inclusive desarmaram alguns dos guardas de segurança e, em seguida, abriram pela força seus negócios.
Alguns chamam isso de vandalismo, de saques, mas a chamada “Residência do Golpe de Estado", uma organização que aglutina as forças que apoiam Zelaya, chamam isto por outro nome. Na verdade, a chamada resistência emitiu um comunicado para justificar esta ação e salientou que tratou-se de um "autoabastecimento" da população ante a escassez de alimentos.
O problema é que o vandalismo não só levou os alimentos dos supermercados, mas também assaltou um caixa de uma agência bancária, de onde levou cerca de 500 mil lempiras em dinheiro (cerca de 26 mil dólares), levaram também geladeiras, TVs de plasma, computadores , lavadoras, secadoras, que obviamente não são alimentos.
"Olha fulano, aqui todo mundo levou algo", diz um homem que veio cedo para a zona de guerra, vestido de camisa branca, calções e sandálias.
O país tem experimentado nas últimas 48 horas, um toque de recolher, imposto pelo governo de Roberto Micheletti, na sequência do internamento clandestino do presidente deposto Manuel Zelaya Rosales, que se encontra refugiado na embaixada brasileira.
Do terraço do edifício, Zelaya tem insuflado seus seguidores proclamando: pátria, restituição ou morte. E não é exagero dizer que o ambiente na zona do El Pedregal é de pós-guerra: um caminhão virado, motos destruídas, pedras espalhadas nas ruas, papéis picados e barricadas. Uma fumaça tênue que saí das caçambas de lixo pinta a área como uma paisagem triste e lúgubre.
A mãe caminha com seus dois filhos de mãos dadas e observa, anteolhos, o saque ao supermercado, a um doente alcoólico fazendo zig-zag se desviando de cada pedra em seu caminho, como se estivesse andando em outra órbita; e a alguns jovens que vão saindo do supermercado com cara de assustados quando vêem os jornalistas.
De repente, aos carros dos jornalistas se junta uma patrulha da polícia; descem alguns agentes, protegidos por coletes à prova de balas e rifles. Eles olham ao redor e dizem: "Se tivéssemos entrado à noite, agora estaríamos todos de luto."
Os vizinhos contam que a polícia só conseguiu entrar na área, de madrugada, quando já não havia mais nada para salvar ou resgatar. El Herado – Tradução de Arthur para o MOVCC
COMENTÁRIO
E de pensar que nossa Embaixada está emprestada para este tipo de crime. Os Zelaystas agem exatamente como o MST, destroem tudo pela frente, depois correm para denunciar maus-tratos junto às entidades de "direitos humanos". Isso é coisa de canalhas! É de matar! Por Arthur/Gabriela
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