A versão circense de Stalingrado

“Honduras sitia Zelaya em missão do Brasil”, entrou em combate o editor de Mundo da Folha no alto da página grávida de patriotismo beligerante. Ao lado de bravos funcionários do Itamaraty, à frente de quase 300 hondurenhos dispostos a dar a vida pelo chefe, o presidente Manuel Zelaya resistia aos agressores no interior do prédio sem luz, sem água e sem telefone. Do outro lado do muro, multidões desarmadas lutavam contra tropas a serviço do regime ilegal.

O Planalto, continuava o resumo da terça-feira medonha, exigia que o Conselho de Segurança da ONU interviesse de imediato na zona conflagrada ─ antes se consumasse o massacre iminente. O presidente interino Roberto Micheletti prometia não invadir o território brasileiro, mas como confiar em assassinos das liberdades democráticas? Você continua a leitura no
Augusto Nunes na Revista Veja

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