A JIHAD DO CAMPO
A imagem de um trator do MST destruindo pés de laranjas carregados da fazenda da Cutrale, em São Paulo — apenas quatro dias após o governo enterrar no Congresso a CPI que iria investigar repasses de recursos para a entidade — causou a reação indignada de parlamentares.
Ontem, foi iniciada a coleta de assinaturas para a criação, agora, da CPI mista do Campo, que vai abranger também o programa de reforma agrária. Os senadores se disseram assustados e pediram imediata providência das autoridades para acabar com o que chamaram de ato grotesco de terrorismo. Por Maria Lima
O senador Marconi Perillo (PSDB-GO) pediu agilidade na apreciação de projeto de sua autoria que muda o Código Penal, para que o MST possa responder por crime de “esbulho possessório”, com pena de um a dois anos de prisão e multa. Hoje, a pena é de seis meses de detenção.
O movimento não é responsabilizado e continua recebendo repasses da União por meio de cooperativas e ONGs.
O debate começou cedo, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária. Apenas com o voto contrário do senador Sadi Cassol (PT-TO), a comissão aprovou relatório da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), em caráter terminativo, que torna menos rigorosas exigências de produtividade para que uma propriedade não seja desapropriada para reforma agrária.
Kátia, que preside a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), acha que agora será muito mais fácil instalar a CPI: — O que fizeram foi uma afronta ao Congresso e à sociedade, porque viram que têm costas quentes.
Senadores e líderes do governo silenciaram. Só o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), em discurso em defesa do MST, condenou a ação na Cutrale. O Globo
VEJA COMO FICOU A FAZENDA APÓS SAÍDA DO MST
LEIA TAMBÉM
MST saqueia fazenda em SP e derruba 7 mil pés de laranja
Integrantes do MST são acusados de saquear a Fazenda, roubar laranjas, máquinas, ferramentas e uniformes da propriedade. Dois foram presos em flagrante por furto qualificado. O Estado de São Paulo
A imagem de um trator do MST destruindo pés de laranjas carregados da fazenda da Cutrale, em São Paulo — apenas quatro dias após o governo enterrar no Congresso a CPI que iria investigar repasses de recursos para a entidade — causou a reação indignada de parlamentares.
Ontem, foi iniciada a coleta de assinaturas para a criação, agora, da CPI mista do Campo, que vai abranger também o programa de reforma agrária. Os senadores se disseram assustados e pediram imediata providência das autoridades para acabar com o que chamaram de ato grotesco de terrorismo. Por Maria Lima
O senador Marconi Perillo (PSDB-GO) pediu agilidade na apreciação de projeto de sua autoria que muda o Código Penal, para que o MST possa responder por crime de “esbulho possessório”, com pena de um a dois anos de prisão e multa. Hoje, a pena é de seis meses de detenção.
O movimento não é responsabilizado e continua recebendo repasses da União por meio de cooperativas e ONGs.
O debate começou cedo, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária. Apenas com o voto contrário do senador Sadi Cassol (PT-TO), a comissão aprovou relatório da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), em caráter terminativo, que torna menos rigorosas exigências de produtividade para que uma propriedade não seja desapropriada para reforma agrária.
Kátia, que preside a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), acha que agora será muito mais fácil instalar a CPI: — O que fizeram foi uma afronta ao Congresso e à sociedade, porque viram que têm costas quentes.
Senadores e líderes do governo silenciaram. Só o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), em discurso em defesa do MST, condenou a ação na Cutrale. O Globo
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