Institutos democrata e republicano, financiados pelo governo dos EUA, enviarão observadores a Honduras
A Embaixada dos EUA em Tegucigalpa e institutos democrata e republicano - financiados, em parte, com recursos do Departamento de Estado americano - enviarão observadores para as eleições presidenciais de domingo, em Honduras.
A estrutura de acompanhamento da votação é a mesma empregada pelos EUA em outras eleições ao redor do mundo e reforçam a mensagem de que Washington apoia a transição hondurenha, mesmo que o novo presidente receba o poder das mãos de um governo de facto contestado pela maioria dos países da América Latina. O Estado de São Paulo
Tanto o Instituto Nacional Democrata quanto o Instituto Internacional Republicano declaram-se organizações apartidárias e sem fins lucrativos, apesar de o grupo democrata ser presidido por Madeleine Albright, secretária de Estado na administração Bill Clinton, e o grupo republicano ser coordenado pelo ex-candidato à Casa Branca John McCain.
Os democratas dizem que espalharão 20 observadores internacionais para realizar uma "avaliação independente" das eleições em todo o território hondurenho. Os republicanos dizem que não assumirão nenhuma posição sobre a política interna hondurenha, mesmo tendo anunciado o envio de observadores ainda em outubro, depois da assinatura do Acordo San José-Tegucigalpa
Os membros da missão americana são recrutados entre países da América Latina e da Europa. Eles pretendem se reunir em Honduras com funcionários eleitorais, representantes dos partidos políticos e de organizações de direitos humanos, além de jornalistas e líderes da sociedade civil.
Além deles, uma delegação de cubano-americanos anunciou que também viajará para Honduras para fiscalizar as eleições presidenciais de domingo.
Ontem, centenas de hondurenhos que apoiam o governo do presidente de facto, Roberto Micheletti, saíram às ruas da capital para estimular a presença dos eleitores na votação de domingo.
A maioria dos manifestantes vestia azul e branco, cores da bandeira hondurenha, e gritavam: "Honduras livre, soberana e independente." A marcha foi convocada pela União Cívica Democrática (UCD), que representa setores da indústria, do comércio e da Igreja Católica.
REPRESSÃO
Por outro lado, o coordenador da Frente de Resistência Contra o Golpe de Estado, Juan Barahona, fez um chamado "para que o povo hondurenho não vote no dia 29 de novembro" porque o processo eleitoral "é dirigido por um regime ilegal e golpista".
Barahona disse esperar que "o povo hondurenho atenda a este chamado" e pediu que as pessoas "não saiam de suas casas no domingo para evitar as repressão das forças de segurança" do governo de facto.
A marcha de ontem da UCD teve menos participantes do que em ocasiões anteriores. A intenção, segundo o empresário Jimmy Dacarett, um dos diretores da UCD, era "incentivar os hondurenhos a exercer com valentia o dever cidadão de votar". via EFE, AFP e Reuters, Tegucigalpa
A Embaixada dos EUA em Tegucigalpa e institutos democrata e republicano - financiados, em parte, com recursos do Departamento de Estado americano - enviarão observadores para as eleições presidenciais de domingo, em Honduras.
A estrutura de acompanhamento da votação é a mesma empregada pelos EUA em outras eleições ao redor do mundo e reforçam a mensagem de que Washington apoia a transição hondurenha, mesmo que o novo presidente receba o poder das mãos de um governo de facto contestado pela maioria dos países da América Latina. O Estado de São Paulo
Tanto o Instituto Nacional Democrata quanto o Instituto Internacional Republicano declaram-se organizações apartidárias e sem fins lucrativos, apesar de o grupo democrata ser presidido por Madeleine Albright, secretária de Estado na administração Bill Clinton, e o grupo republicano ser coordenado pelo ex-candidato à Casa Branca John McCain.
Os democratas dizem que espalharão 20 observadores internacionais para realizar uma "avaliação independente" das eleições em todo o território hondurenho. Os republicanos dizem que não assumirão nenhuma posição sobre a política interna hondurenha, mesmo tendo anunciado o envio de observadores ainda em outubro, depois da assinatura do Acordo San José-Tegucigalpa
Os membros da missão americana são recrutados entre países da América Latina e da Europa. Eles pretendem se reunir em Honduras com funcionários eleitorais, representantes dos partidos políticos e de organizações de direitos humanos, além de jornalistas e líderes da sociedade civil.
Além deles, uma delegação de cubano-americanos anunciou que também viajará para Honduras para fiscalizar as eleições presidenciais de domingo.
Ontem, centenas de hondurenhos que apoiam o governo do presidente de facto, Roberto Micheletti, saíram às ruas da capital para estimular a presença dos eleitores na votação de domingo.
A maioria dos manifestantes vestia azul e branco, cores da bandeira hondurenha, e gritavam: "Honduras livre, soberana e independente." A marcha foi convocada pela União Cívica Democrática (UCD), que representa setores da indústria, do comércio e da Igreja Católica.
REPRESSÃO
Por outro lado, o coordenador da Frente de Resistência Contra o Golpe de Estado, Juan Barahona, fez um chamado "para que o povo hondurenho não vote no dia 29 de novembro" porque o processo eleitoral "é dirigido por um regime ilegal e golpista".
Barahona disse esperar que "o povo hondurenho atenda a este chamado" e pediu que as pessoas "não saiam de suas casas no domingo para evitar as repressão das forças de segurança" do governo de facto.
A marcha de ontem da UCD teve menos participantes do que em ocasiões anteriores. A intenção, segundo o empresário Jimmy Dacarett, um dos diretores da UCD, era "incentivar os hondurenhos a exercer com valentia o dever cidadão de votar". via EFE, AFP e Reuters, Tegucigalpa
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