Desafiador, Irã anuncia construção de dez usinas

A DESCULPA QUE O REGIME IRANIANO ESTÁ USANDO, GRAÇAS A LULA:

“O Brasil se opõe a novas sanções contra o Irã”

Dois dias após decisão da agência atômica da ONU, Ahmadinejad ordena início das obras em até dois meses. O governo do Irã anunciou ontem que construirá mais dez usinas de enriquecimento de urânio. A decisão, tomada numa reunião do Gabinete iraniano liderada pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad, foi tomada apenas dois dias depois de a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU exigir a interrupção da construção da mais nova usina iraniana, que estava sendo levada a cabo secretamente há anos pelo Irã. Jornal O Globo

Ahmadinejad ordenou que a Organização de Energia Atômica do Irã (OEA) inicie a construção de cinco novas usinas dentro dos próximos dois meses. O presidente determinou também que a OEA decida os locais adequados para a construção das demais cinco usinas de enriquecimento de urânio, também num prazo de dois meses.

— A razão é o fato de a República Islâmica do Irã ter decidido não interromper suas atividades de enriquecimento sequer por um momento — disse o vice-presidente iraniano, Ali Akbar Salehi, também chefe do programa nuclear do país.

Segundo Salehi, as instalações das novas usinas estarão “no coração de montanhas”, para evitar ataques.

De acordo com o governo iraniano, as novas construções serão do tamanho da maior usina em funcionamento no país, Natanz. O objetivo seria a produção de algo entre 250 e 300 toneladas de combustível nuclear por ano, para a geração de 20 mil megawatts de energia elétrica. Seguidas inverdades contadas pelo governo do Irã nos últimos anos em relação a seu programa nuclear (as construções de Natanz e da usina de Forlo foram mantidas secretas por anos), além de testes de armas capazes de lançar bombas atômicas, no entanto, fazem com que a comunidade internacional desconfie de que o programa tenha fins militares.

A Casa Branca afirma que caso o Irã realmente inicie a construção de novas usinas, estará se isolando ainda mais e violando resoluções da ONU.

— Se for verdade, esta seria outra séria violação das obrigações do Irã sob múltiplas resoluções do Conselho de Segurança da ONU, e outro exemplo de como o Irã escolhe se isolar — disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs. — A comunidade internacional deixou claro que o Irã tem direitos, mas direitos trazem responsabilidades.

O ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, David Miliband, ressaltou a crescente falta de confiança no Irã: — Isso resume o problema fundamental que enfrentamos com o Irã. Já afirmamos várias vezes que reconhecemos o direito do Irã de ter um programa nuclear civil. Mas eles precisam restaurar a confiança internacional sobre suas intenções. Em vez de entabular negociações conosco, o Irã escolhe a provocação e a escamoteação.

Brasil citado como exemplo de que Irã não está isolado O premier de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu ontem que a comunidade internacional “concentre sanções” sobre o Irã, para evitar que o país consiga construir as usinas. Israel ameaça destruir as usinas iranianas por considerar que a posse iraniana de armas nucleares significa uma “ameaça existencial” ao Estado judeu. Netanyahu anunciou que não atacaria este ano, prazo dado pelo presidente americano, Barack Obama, para que o Irã decida negociar. Especialistas consideram que o anúncio de ontem poderia alterar estes planos.

— Não há dúvida de que pelo menos algumas das novas usinas de enriquecimento já estavam sendo planejadas há algum tempo, uma vez que os locais de cinco delas já tinham sido decididos — explicou Mark Fitzpatrick, do Instituto Internacional de Estudos estratégicos de Londres. — Fico triste ao dizer que o anúncio torna um ataque militar sobre as usinas algo mais possível.

Seria um ambiente com alvos mais bem definidos.

As últimas ações do Brasil em relação ao Irã foram usadas pelo regime ontem para provar que o país não está isolado. A Press TV, TV estatal em inglês voltada para o público estrangeiro, ressaltou ontem em sua programação que “o Brasil se opõe a novas sanções contra o Irã”. A reportagem cita a posição do Brasil na AIEA — o país se absteve na votação da resolução aprovada por mais de 70% dos países — e cita entrevista que o represente brasileiro na entidade, Antônio Guerreiro, deu ao GLOBO.

O Parlamento do Irã ontem decidiu aprovar uma verba de valor equivalente a US$ 20 milhões para investigar abusos contra os direitos humanos provocados pelos EUA e pelo Reino Unido em todo o mundo - O Globo

2 comentários:

Anônimo disse...

Agora vao ver guerra. O Molusco o bagunceiro, que incentivou o Ira a produzir bomba!

Joana D'Arc disse...

Pois é! o sanguinário veio se fortalecer nos esquerdopatas sul americanos, usando-os para atingir o seu objetivo que é explodir Israel e talvez meio mundo.