
O Movimento de justiça de Direitos dos Manos, comemorou a decisão do STF de extraditar o coronel reformado para Argentina. Não deixa de ser enigmático que o mesmo o STF que aprovou sua extradição e que deu a ordem de detenção do Coronel, pela PF, tenha deixado nas mãos de Lula a decisão final sobre a extradição do criminoso Battisti condenado pela Justiça italiana à prisão perpétua.
Battisti é um assassino frio e cruel que matou e aleijou pessoas, tem a cobertura das entidades dos direitos dos manos do Brasil e dos petistas. Para eles, esses crimes são compreensíveis e não merecem punição. São esses mesmos que defendem o famigerado programa PNDH3, que entre tantas aberrações pede o pescoço dos militares, mas não aceita que se investigue seus próprios crimes. Por Arthur/Gabriela
Matéria de Evandro Éboli:
O coronel da reserva uruguaio Manuel Cordero, acusado de participar da Operação Condor, movimento de repressão das ditaduras do Cone Sul, deverá ser extraditado ainda hoje para a Argentina. Ele responde a processos em Buenos Aires e Montevidéu.
O coronel da reserva uruguaio Manuel Cordero Piacentini, acusado de ter atuado na Operação Condor — movimento de repressão aos opositores das ditaduras militares do Cone Sul — deverá ser extraditado ainda hoje para a Argentina.
Cordero, que responde a processo em Buenos Aires e em Montevidéu, no Uruguai, teve sua extradição aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto de 2009. Ontem pela manhã ele alegou que teria passado mal, quando policiais federais apareceram em sua casa, em Santana do Livramento (RS), para buscá-lo.
A redação final da extradição saiu apenas no dia 4 de dezembro. A partir dali, a Argentina teria 60 dias para buscar o extraditado. A Polícia Federal espera que hoje os médicos liberem Cordero, para que ele possa ser entregue ao governo argentino.
Casado com uma brasileira, Cordero veio ao Brasil em 2005 após decisão da Justiça uruguaia de prendê-lo por desobediência. Ele se negou a comparecer à audiência para responder por apologia ao crime, por defender torturas ocorridas durante o regime militar.
A presença de Cordero no Brasil foi denunciada ao Ministério Público da Argentina pelo advogado brasileiro Jair Krischke, do Movimento de Justiça e Direitos Humanos. O governo argentino pediu sua extradição.
O uruguaio entrou com pedido de refúgio no Brasil, que foi negado pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) e pelo então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, dois anos depois. Cordero foi preso em fevereiro de 2007. Alegando problemas cardíacos, converteu sua condenação em prisão domiciliar, em dezembro de 2008.
Na Argentina, o militar é acusado de ser o responsável pelo desaparecimento de dez pessoas e de comandar tortura em 32 opositores da ditadura, em 1976, no governo de Jorge Videla.
Cordero será entregue a policiais federais argentinos da Interpol em Uruguaiana (RS).
Krischke disse que a decisão do Ministério da Justiça em entregar Cordero “melhora” um pouco a imagem do governo depois do recuo do presidente Lula no decreto que criou a Comissão Nacional da Verdade.
— Efetivar essa extradição limpa um pouco a cara do governo — disse Jair Krischke. O Globo
Deu na Folha de São Paulo
PF DETÉM CORONEL ATIVO NA OPERAÇÃO CONDOR
Por ordem do STF, uruguaio deve ser extraditado à Argentina, onde responderá por crime cometido durante ditadura do país vizinho
Um comentário:
É vero! E o engenhoso mano Battisti? Ficará para as calenda?
Postar um comentário