Faltou vergonha
“O fato de Orlando Zapata ter morrido quando o presidente estava lá era imprevisível, você chame como quiser chamar”.
Celso Amorim, chanceler em miniatura, na Folha, irritado com a jornalista Eliane Cantanhêde, que qualificou de “coincidência infeliz” a aparição de Lula às gargalhadas ao lado dos irmãos Castro no dia da morte do preso político cubano Orlando Zapaga, fingindo ignorar não se deve chamar nem de “imprevisto” nem de “coincidência” o que só acontece quando sobra desfaçatez e falta vergonha.
Cláusula militar
“Achamos muito boa a sugestão do PT para que Michel Temer acumule a vice-presidência e o Ministério da Defesa”.
Henrique Eduardo Alves, deputado da base alugada, setor PMDB, guichê do Rio Grande do Norte, preparando a inclusão no contrato de aluguel de uma cláusula adicional que garanta ao PMDB a nomeação dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Vassalo do ano
“Com o governo acabando, posso falar tranquilamente que o Lula é uma figura excepcional, você vai contar três ou quatro líderes políticos como ele no século. É quase da dimensão do Nelson Mandela, e só não é igual porque a situação lá na África do sul era mais dramática”.
Celso Amorim, chanceler de bolso, forte candidato ao título de campeão mundial da vassalagem, preparando-se para aumentar a lista de grandes estadistas do universo para quatro ou cinco, incluir Dilma Rousseff e tentar garantir emprego.
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