Lula e Dilma torram quase meio bi com cartões corporativos - 30/12/2012 18:25



Daniel Favero - Terra
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Nos últimos 10 anos, o governo federal gastou quase meio bilhão de reais com compras feitas por meio de cartões corporativos. Foram R$ 462.560.739,31 despendidos de 2002 a 2012. O ápice ocorreu no último ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, 2010, quando R$ 80 milhões foram gastos, valor 42,32% maior que o despendido em 2012.

Entre os ministérios e secretarias, o campeão de gastos nestes 10 anos foi a Presidência da República, que acumulou R$ 135,6 milhões em compras. Em segundo lugar aparece o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que somou R$ 80,4 milhões, seguido pelo Ministério da Justiça, com pouco mais de R$ 60 milhões, Ministério da Educação, com R$ 36,4 milhões e Ministério do Desenvolvimento Agrário, com R$ 27 milhões.

Esse sistema de pagamento, criado ainda no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, ganhou as manchetes na gestão petista, em 2008, quando veio à tona um escândalo de uso de indevido dos cartões. O caso provocou a queda da então ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro.

O cartão deve ser usado para compras de materiais, prestação de serviços, para o pagamento de despesas de hospedagem de ministros e como funciona como cartão de crédito normal, podia ser usado até para saques em dinheiro. Essa forma de pagamento foi utilizada para compras em free shops e para a hospedagem de familiares de ministros durante compromissos oficiais.

No ano em que o escândalo veio à tona foram gastos R$ 55,2 milhões com os cartões, valor menor que os R$ 76,2 milhões dependidos em 2007. No entanto, a repercussão midiática não freou o uso dos cartões. Em 2009 o gasto aumentou 16,81%, e continuou crescendo até o último ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, quando os pagamentos chegaram a mais de R$ 80 milhões, o maior desde 2002.

2 comentários:

Anônimo disse...

Gentalha vermelha.

Anônimo disse...

os jecas estão se esbaldando com o nosso dinheiro.
a canalha esquerdista é mesmo um cancêr.