Que todas as mães vivas ou mortas, ofereçam à esse crápula o pior dos mundos.
Que as forças do Universo abençoem e abracem esses anjos.
Crianças assistem
espetáculo de Ano Novo, na Rússia (Natalia
Kolesnikova/AFP)
A lei
que proíbe cidadãos dos Estados Unidos
de adotar crianças russas, aprovada em represália à decisão americana de punir
responsáveis por violações dos direitos humanos na Rússia, entrou em vigor
nesta terça-feira no país. A nova regulamentação sobre adoções foi promulgada
na última sexta-feira pelo presidente russo, Vladimir Putin. O texto incluiu,
também, a negativa de vistos aos estrangeiros que violem os direitos dos
cidadãos russos e o congelamento de seus bens na Rússia.
A Lei Dima Yakóvlev, em referência a um menino russo
de 2 anos que morreu nos Estados Unidos por negligência do pai adotivo, é uma
resposta à americana Ata Magnitsky, considerada por Putin como
"antirrussa". O governo de Washington, através desta lei, impôs
sanções a funcionários russos que estariam implicados na morte e na prisão do
advogado russo Sergei Magnitsky, em 2009. Os acusados passam a ser incluídos em
uma lista de autores de graves violações aos direitos humanos.
A lei russa, apelidada pela imprensa russa como Lei
Antimagnitsky ou Lei Herodes, por ser promulgada no dia 28 de dezembro,
provocou fortes críticas na oposição e dentro do próprio governo do país. Os
opositores da lei acusam o Kremlin de transformar as crianças em moeda de troca
para seus jogos políticos. Por essa ótica, os órfãos estariam sendo privados da
da possibilidade de serem amparados por uma família.
Reações - O chefe do Conselho Presidencial da Rússia para os
Direitos Humanos, Mikhail Fedotov, chegou a declarar que "a lei não se
adequa à Constituição, em particular pelo modo como foi adotada". O
Ministério da Justiça, por sua vez, advertiu que a lei está em contradição com
toda uma série de acordos internacionais. Outras autoridades, como o promotor
do menor, Pavel Astajov, se pronunciaram favoráveis a que seja feita uma
extensiva proibição de adoção de crianças russas por qualquer estrangeiro.
O Departamento de Estado americano, por sua vez,
lamentou o fim das adoções internacionais entre EUA e Rússia, lembrando que
famílias do país adotaram mais de 60.000 crianças russas nos últimos 20 anos.
"Essa decisão política do governo russo reduzirá as possibilidades de adoção
para as crianças que estão agora sob atenção institucional", declarou o
porta-voz Patrick Ventrell. Aqui
(Com agência EFE)
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