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Parafuso a menos – Pouco mais de três
meses de prisão não reduziram a arrogância deEduardo Gaievski,
ex-assessor pedófilo de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, preso sob a acusação de
ter praticado pelo menos 26 estupros de menores, 17 deles contra vulneráveis
(menores de 14 anos).
Na última quinta-feira (12), Gaievski foi
ouvido em audiência de instrução no Fórum de Realeza, cidade do interior
paranaense, e demonstrou que continuam idênticas a arrogância e a prepotência
que o tornaram conhecido e temido na cidade onde foi prefeito por duas vezes.
Truculento, disse que aquela era uma cidade [Realeza] onde os bandidos estão
soltos e os honestos, presos. E que só isso explicava o fato de ele, um homem
bom e honesto, estar atrás das grades.
O temor que Gaievski provoca em Realeza
foi ilustrado pelo fato de que até mesmo as testemunhas arroladas para sua
defesa pediram ao juiz para depor sem a presença do monstro da Casa Civil.
Apesar de comparecerem em juízo na condição de arroladas pela defesa do réu, as
testemunhas admitiram ser “voz corrente” na cidade que o ex-prefeito fazia sexo
com um grande número de mulheres e menores.
A insuportável arrogância de Gaievski foi
substituída, em alguns momentos, por tentativas de se colocar na posição de
vítima. E o pedófilo insinuou ser um preso político. Para tentar fundamentar a
tese de que está preso por razões políticas, Gaievski disse ter sido
“torturado” na cadeia. Afirmou que outros presos “customizaram” seu uniforme de
presidiário e aplicaram a dezena “45”, em aparente referência ao número de registro
do PSDB na Justiça Eleitoral. O número do PT, partido de Gaievski e Gleisi, é o
“13”, que parece estar dando mais azar do que sorte
O clima dos depoimentos das vítimas foi
muito tenso. A mãe de uma vítima chorou por cinco vezes enquanto relatava a
forma como a filha de 12 anos foi estuprada pelo ex-prefeito, que foi levado
por Gleisi Hoffmann para Brasília para cuidar das políticas do governo federal
dedicadas a crianças e adolescentes.
O aposentado João Pontes também chorou ao
contar que havia recebido ordem de despejo do viveiro municipal, onde residia
há mais de dez anos, depois que sua neta se recusou a mudar um depoimento em
que acusava Gaievski de estupro. O despejo foi suspenso devido a uma medida
liminar impetrada pelo advogado Natalício Farias, que defende quatro vítimas do
delinquente sexual e atua como assistente de acusação.
As alegações de inocência de Gaievski
conflitam com o conteúdo dos autos. Além da fartura de provas de todos os
naipes reunidas pelo Ministério Público do Paraná, ao longo de três anos de
investigações, novas vítimas têm se apresentado para denunciá-lo à Justiça
desde que foi preso em agosto. Novas acusações gravíssimas têm sido feitas.
Entre elas, uma que deixou os moradores de Realeza chocados. Uma testemunha revelou
que Gaievski fez sexo oral com uma criança de 5 anos depois de ter convencido a
babá da menina a levar a menor para um motel.http://ucho.info/ex-assessor-pedofilo-de-gleisi-da-show-de-arrogancia-em-audiencia-desafia-juiz-e-diz-ser-preso-politico
Um comentário:
Muito, muito estranho ser preso politico do seu proprio partido que diz respeitar a democracia! E um dissimulado mesmo e tem que ser tratado de acordo com suas mentiras. Quanto mais mentiras mais aumenta a sua pena. Quem sabe assim ele aprende a respeitar o juiz. Grande malandro que levou seu filho a acobertar seus atos de pedofilia. Tomara que fique bastante tempo mofando na cadeia!
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