Programa de Aécio mostra o que ele tem de melhor a oferecer ao país: ele mesmo. REPASSEM!



Não há dúvida alguma que Aécio Neves é o melhor candidato à presidência que o Brasil já teve nos últimos 12 anos. Jovem, inteligente, articulado politicamente, bem sucedido nas suas gestões tanto no Parlamento quanto no Executivo. Um ótimo gestor de um estado metade Nordeste, metade Sudeste, muito diferente de São Paulo, por exemplo, o mais equilibrado e mais rico da nação. Minas, sem dúvida, é a melhor síntese do Brasil.

Nunca na história deste país um candidato havia morrido tragicamente quando a campanha estava começando. E que tivesse um vice mais conhecido e mais popular do que ele. Tivemos na história o caso de Tancredo Neves, casualmente o avô de Aécio, que morreu antes de tomar posse, cedendo lugar para José Sarney. O maranhense, como se sabe, fez um dos piores governos da República, levando a inflação para mais de 80% ao mês.

É o risco que corremos agora. Sem apoio político, sem experiência, cercada por meia dúzia de fanáticos ambientalistas, Marina Silva pode ser uma nova Sarney. Uma Sarney de xale. A ex-ministra petista, se eleita, vai receber um país com inflação em alta, em plena recessão técnica, com juros elevados e os fundamentos econômicos abalados pelas gestões do PT. Terá condições para governar e cumprir promessas pouco claras ou apelará para o populismo barato que caracteriza o seu discurso?

Ontem o programa de Aécio Neves fez este alerta, que deverá ser repetido à exaustão nos próximos 40 dias. Alguns dizem que o tucano deveria bater em Marina Silva. Seria a primeira vez, depois de Fernando Collor, que um candidato que bate, ataca, agride, sairia vencedor numa eleição presidencial. Uma coisa é um Collor batendo em Lula, um sindicalista que incitava greves e ameaçava o capitalismo, a propriedade privada e a democracia. Outra é bater na viúva Marina, frágil, doente, feia e com, discurso de pastora da Igreja Evangélica dos Últimos Dias do Mundo. E não esquecer que Collor bateu em Lula, mas seu grande mote foi defender os descamisados (hoje eleitorado do PT) e acabar com os marajás (muito mais identificados com o PSDB do que com o PSB).

Também é bom lembrar que para impedir a vitória de Lula, o PSDB de José Serra fez a famosa campanha com Regina Duarte, tentando impregnar o Brasil com o medo do PT. Os tucanos ali enterraram a eleição, com o famoso bordão petista de que a esperança venceria o medo. Da mesma forma, em debate, Geraldo Alckmin partiu para cima de Lula e, na próxima pesquisa, caiu cinco pontos nas pesquisas eleitorais. 

É muito amador, muito infantil, muito pueril vir para as áreas de comentários de blogs, para os espaços de facebook e para as mensagens de twitter pregar que Aécio Neves deve sair batendo a torto e a direito para despertar a nação para os imensos riscos que o país corre. Perdão, mas não temos povo para isso. O povo brasileiro, inclusive as suas elites que hoje colocam Marina Silva no segundo turno, parece querer criar a sua própria tragédia, levando o país para a beira do abismo.

Neste contexto, Aécio Neves deve fazer a sua campanha com propostas e alertas, tentando chamar a nação à razão. Se conseguir, vai para o segundo turno e vence a eleição. Se não conseguir, vai para a oposição com crédito para, em 2018, voltar a olhar nos olhos dos brasileiros e pedir o seu voto, com a biografia intocada e o crédito de ter alertado o povo brasileiro sobre os riscos que estava correndo. O que Aécio tem de melhor é ele mesmo. Que mostre a cara, o coração, alma e a razão, pois somente este discurso olho no olho com o eleitor pode levá-lo à vitória, em meio a tantas tragédias.

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